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Acadêmicos do Tucuruvi faz ensaio técnico aguerrido e demonstra evolução em determinados quesitos

Por Matheus Mattos

Com um esquenta curto e uma fraca chuva temporária, a Acadêmicos do Tucuruvi inciou o ensaio técnico sob diversos olhares de expectativa. Isso porque o sambista em geral queria ver a postura da escola após o acidente no galpão de fantasias. Tirando de base a última noite de domingo, a agremiação se mostrou aguerrida e mais vibrante em comparação aos anos anteriores. Destaque para o desempenho da bateria e coreografia da comissão de frente.

Bateria

Comandada por mestre Guma Sena, a bateria do Zaca trouxe um bom ritmo e mostrou boa
evolução dentro de um curto prazo. Bossas de interações entre naipes e virada de dois para segunda estrofe fora do convencional, traz a sensação de uma batucada com proposta mais ousada.

“A gente ainda continua pegando no pé da galera a parte mais técnica que é execução, andamento, sustentação pra escola. Estamos dando prioridade e limpando algumas coisas que ainda precisam ser limpas. Até o dia do jogo tem muito trabalho pela frente”, explicou o mestre de bateria.

Comissão de frente

Demonstrando ser a coreografia oficial, a comissão de frente da Tucuruvi busca trazer uma
crítica em sua dança. A proposta de fazer um carnaval com fácil associação se fez presente no quesito. Corpos de uma parte dos bailarinos com palavras escritas e terno com bolsos cheios de dinheiro facilitaram a interpretação rápida. A ala ainda conta com um tripé em forma de barco.

Samba-Enredo

O intérprete Leonardo Bessa, que faz sua estreia no escola, cantou e interagiu com o público de forma natural, como se já estivesse na Tucuruvi há muito tempo. O carro de som traz aberturas de vozes, misturando o timbre masculino com o feminino, dando a qualidade na execução da obra cantada.

“A gente fica feliz porque que é um trabalho de um ano inteiro e agora conseguimos ter uma dimensão melhor de tudo que a gente vem ensaiando, estúdio e quadra. A perspectiva é a melhor possível. Vamos amadurecendo ainda mais pra chegar no desfile 100%. É um trabalho (abertura de vozes) que eu sempre tive vontade de fazer, mas não tinha a oportunidade. A Tucuruvi me deu essa confiança de estar a frente do trabalho musical. Aqui em São Paulo é muito comum”, contou o intérprete Leonardo Bessa.

Harmonia

Assim como visto em outras agremiações, a equipe de harmonia também trouxe placas de
incentivo, induzindo todos a cantarem com mais empolgação. Porém, foi visto uma falta de
conhecimento do samba. Era fácil encontrar componentes que só cantavam o refrão e que
perdiam a animação durante as estrofes.

Evolução

O quesito teve um bom desempenho, alas preenchiam a lateral da avenida sem deixar espaços. O desfile teve uniformidade e, algo que é um pesadelo para muitos dirigentes, foi
bem resolvido pela entidade: a entrada no recuo.

“A gente fez um bom ensaio, evoluímos bem. Agora vamos analisar os vídeos, todo o material do desfile, mas óbvio que temos coisas para arrumar. Podem esperar a Tucuruvi acertando mais ainda, rumo ao maior desfile da escola”, afirmou Dione, carnavalesco da escola.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal oficial, Kawan Alcides e Waleska Gomes, bailou com segurança em frente à cabine de jurados do quesito. Ambos tem uma característica de dança com passos novos, moderno e misturando o bailar clássico em sua dança.

“O nosso primeiro ensaio foi ótimo. Acredito que no segundo a gente vai conseguir arrumar os pouquíssimos detalhes que faltaram, porque praticamente a gente já ensaia todos os dias aqui na pista. Hoje foi importante para gente sentir o calor do público, que da um gás, disse a porta-bandeira”.

Outros Destaques

As alas coreografadas, em pontos estratégicos, prometem surpreender. Existe interações nas alegorias e alas com conteúdo explícito, uma observação a ser notada no desfile.

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