InícioGrupo EspecialAla infantil da Unidos de Padre Miguel retrata a inocência das Ibejadas

Ala infantil da Unidos de Padre Miguel retrata a inocência das Ibejadas

A Unidos de Padre Miguel levou para a Avenida o enredo “Ginga”, que contou a história da capoeira e de sua ancestralidade. O esporte, uma expressão cultural brasileira que une elementos de arte-marcial, dança e música, foi criado no século XVII pelo povo escravizado. A famosa ala das crianças da agremiação representou toda a inocência do bailado do capoeirista, como em uma festa de pequenos Ibejis, entidades infantis que se manifestam nas religiões de matrizes africanas.

Meninas e meninos, apaixonados pela escola, alegaram que era maravilhoso estar na Marquês de Sapucaí mais um vez. “Eu desfilo desde 2015 e é sempre uma emoção muito grande. Quando eu piso na Avenida, perco a cabeça, fico louco! Gostei da roupa, é muito confortável. Deve ter dado um trabalhão para o carnavalesco. Assim como no enredo, eu jogo capoeira e minha última apresentação foi semana passada”, contou Luan Gomes, de 13 anos.

A fantasia dele e dos outros componentes da ala era parecida com os trajes utilizados pelas entidades mirins consagradas na Umbanda e no Candomblé. A roupa tinha várias cores, com a prevalência do rosa claro no casaco e na calça. Na cabeça, um chapéu também característico dos Ibejis. As crianças também carregaram grandes bolas nas mãos, retratando a inocência das brincadeiras infantis.

A ala mirim da agremiação é conhecida e sempre chama a atenção pelos pequenos componentes, que são encantados pela escola.

“Acho que a Unidos traz o samba de dentro de você! Até a pessoa que não gosta vai no ensaio e se apaixona. Foi assim que aconteceu comigo. Eu desfilo há cinco anos nessa ala. A fantasia é muito linda”, afirmou Felipe Torres, de 12 anos.

Vitória Siqueira, 11, também ama a agremiação de Padre Miguel e adorou todas as fantasias que viu na concentração. A paixão nos olhos dos componentes, como Luan, Felipe e Vitória, era evidente. Para a diretora Gleide da Silva, que comanda as crianças há três anos, isso tem explicação. Ela acredita que a ala leva o futuro da agremiação para a Avenida. “Essa ala significa a continuidade da força do povo guerreiro da Vila Vintém.”

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