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Bangu faz ensaio de bateria na Sapucaí e Léo Capoeira promete diversidade nas bossas: ‘Fazer jus ao nosso homenageado’

Mestre da Caldeirão da Zona Oeste revelou que vai preparar seis bossas para o desfile e admitiu dificuldades para reunir equipe completa para os ensaios

Com enredo em homenagem a Castor de Andrade, grande patrono da Mocidade e personalidade ímpar do Rio de Janeiro, a Unidos de Bangu voltou à Sapucaí na última segunda-feira. A escola pisou novamente no Sambódromo para o ensaio de bateria da Caldeirão da Zona Oeste, que vem com variadas bossas para 2022. O mestre Léo Capoeira comemorou o retorno e analisou a importância de treinar no setor 11 da Avenida.

“Depois de dois anos estamos aqui novamente para fazer o que mais gostamos. O mais importante é que estamos vivos depois dessa pandemia. Eu tive covid-19 duas vezes, mas hoje estou bem. Esse ensaio aqui é importante principalmente por a gente poder estar agrupando todos os ritmistas no palco principal, que a Sapucaí. Para os que jogam futebol, é o reconhecimento do gramado. Agora é trabalhar para dia 9 voltar aqui e fazer um grande ensaio técnico”, disse Léo, antes de completar:

“A gente teve um pouco de dificuldade nos últimos meses para juntar todo mundo. Tivemos que trabalhar muito por vídeo, por whatsapp, youtube. Eu fazia coisas no estúdio e mandava pro pessoal. Mas a expectativa é muito boa, porque a gente está trabalhando em cima do que o Castor de Andrade merece. Quando ele pisava aqui, era mágico, então o trabalho está baseado nessa alegria e irreverência dele no Carnaval. Vamos fazer jus ao nosso maio homenageado”, complementou o mestre.

A Unidos de Bangu vai levar 230 ritmistas para a Sapucaí no desfile oficial, e Léo Capoeira não vai economizar nas bossas. De acordo com o mestre, seis serão realizadas na Avenida no dia 20 de abril. As bossas são das mais variadas, desde a paradinha no refrão para o canto de ‘Vai dar Bangu na cabeça’, até outras com pratos e agogôs. Além da bateria, a escola também levou para o treino, passistas e o carro de som, comandado por Thiago Brito.

“Foram dois anos de muita apreensão e agonia para a gente que ama o Carnaval. Desde moleque eu sempre curti o Carnaval, e no dia que seria o desfile, em fevereiro, eu fiquei muito triste. ‘Essa hora era para estar me arrumando’, ‘agora estaria entrando na Sapucaí’. Fique pensando nisso. Mas respeitamos, tomamos todas as doses da vacina e podemos estar aqui novamente”, disse Thiago, antes de finalizar:

“Agora fica a expectativa para o ensaio técnico e o desfile no próximo mês. Ainda não pude ir no barracão, mas pelo que tem sido me passado, o Carnaval da Bangu está pronto. Tem um grande enredo e uma comunidade aguerrida. Expectativa é a melhor, vamos brigar nas cabeças. Vou vir com minhas loucuras de roupas diferentes, vai ser legal, vamos trazer algumas coisas bacanas para a Sapucaí”, encerrou o intérprete.

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