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Bateria faz bom desfile, mas Arame de Ricardo comete alguns erros que podem comprometer seu resultado

Na noite de sexta-feira, tiveram início os desfiles da Série Prata do Carnaval do Rio de Janeiro. Mesmo com chuva, o público não arredou o pé das arquibancadas e se manteve firme prestigiando o espetáculo. Com tudo preparado, coube a escola Arame de Ricardo ter a responsabilidade de realizar o desfile de abertura na Intendente Magalhães. A agremiação trouxe para a avenida o enredo “Amor de Carnaval – O que passou, passou”. Uma reedição do desfile da escola do ano de 1981 “A Magia das Máscaras e Plumas”, que foi reformulado e atualizado pelo carnavalesco Fábio Giampietro, levando em conta que o amor é o fio condutor na vida de qualquer pessoa.

Fotos: Rodrigo Madureira/Site CARNAVALESCO

Durante sua passagem na avenida os integrantes da escola mostraram muita garra, exaltando o canto do samba-enredo da Arame de Ricardo. Porém alguns detalhes negativos não passaram em branco para os expectadores que acompanhavam o desfile da agremiação. As fantasias principalmente da ala das Baianas e de alguns destaques do abre-alas não estavam preenchendo completamente seus corpos, pode ser visto de maneira nítida as roupasde baixo dos integrantes.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Thuan Matheus e Crislane Santos, estava com belas fantasias, porém o adereço da fantasia de Thuan em alguns momentos da sua apresentação estava bambeando, atrapalhando a sua performance na avenida.

Um ponto a ser destacado no desfile da Arame de Ricardo se deu pela performance da Comissão de Frente, do coreógrafo William Bengliomine, que com uma apresentação bem executada foi muito aplaudida pelo público que estava nas arquibancadas próximo a terceira cabine dos jurados.

O ápice do desfile da Arame de Ricardo foi a apresentação da “Bateria Ritmo Malvado”, comandada pelos mestres Juan da Ressurreição e Igor Rodrigues. Os ritmistas foram perfeitos, com variações e bossas que mesmo com chuva ecoaram com uma ótima acústica na Intendente Magalhães. A bateria passou leve sem atravessar o samba, dando qualidade ao desfile e casando muito bem com o intérprete Alexandre Reis.

Próximo ao fim do desfile, alguns integrantes tiveram dificuldades para guiar o último carro. O que gerou demora na sua locomoção e acarretou em um enorme buraco entre a alegoria e a última ala. Os responsáveis pela Harmonia da escola tentaram de alguma maneira conter o avanço da ala através da comunicação, mas acabaram não tendo sucesso. Com isso, a agremiação realizou o desfile dentro do tempo estipulado, mas com um buraco no fim que pode custar alguns pontos na apuração.

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