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Beija-Flor comemora mês do samba com troféus para compositores do Grupo Especial e apresentação de coirmãs

Presidente Almir Reis à reportagem do CARNAVALESCO fez questão de valorizar a importância dos compositores para a essência das escolas de samba

A noite de quinta-feira foi de muito samba e homenagens no último ensaio de canto da Beija-Flor este ano. Aliás, o ensaio foi bem diferente. A escola até treinou seu samba para 2022, mas o clima era de confraternização e a festa aumentava quando as outras 12 escolas do Grupo Especial cantavam seu samba para o ano que vem e, em alguns momentos, algumas obras de outros anos.

A grande homenagem foi para os compositores vencedores do Grupo Especial que receberam um troféu simbólico, o Troféu J. Velloso. A ideia do título do prêmio é para honrar a memória do ex-presidente da ala de compositores da Beija-flor, Jorge Velloso que faleceu no ano passado. Com os sambas-enredo assinados por Jorge Velloso a Beija-Flor foi campeã do Grupo Especial em 2007, 2008 e 2015. A intenção foi condecorar no mês do samba todos aqueles que produzem as obras que passam e passaram na Avenida e ficam eternizadas na memória do mundo do samba.

Dudu Azevedo, diretor de carnaval da Azul e Branca de Nilópolis, explicou que a ideia da festa partiu do presidente Almir Reis.

“É o nosso presidente Almir que toda hora conversa com a gente, toda hora quer chamar o mundo do samba para todo mundo caminhar junto. E é o mês do samba. E também é uma homenagem ao Jorge Velloso, ex-presidente da ala de compositores e é uma pessoa que foi muito querida na escola, campeão várias vezes, o samba dele já deu título para a escola, por isso essa homenagem”, explicou o diretor de carnaval.

O presidente Almir Reis à reportagem do CARNAVALESCO fez questão de valorizar a importância dos compositores para a essência das escolas de samba.

“Esse evento é uma ideia nossa, aqui não existe minha, existe nossa, o crédito é de todos. Não podemos passar essas obras de arte, esses sambas são lindos. Os sambistas tem que ser reconhecidos, essa é a verdade.Tem muita gente que não consegue enxergar isso, mas nós somos importantes para a cultura brasileira”, afirmou o presidente.

O compositor Fábio Borges da parceria vencedora da Viradouro 2022 vai ao encontro do pensamento do presidente da Beija-Flor e também valorizou a importância de quem faz os sambas-enredo.

“Esse evento é importantíssimo porque exalta a essência da escola de samba, que é o compositor. E, principalmente, o Jorge Velloso, um compositor de muito sucesso da Beija-Flor. E a Beija-Flor está de parabéns por esse evento e nós da parceria vencedora da Viradouro, nós nos sentimos muito honrados”, admite o compositor.

Já o compositor Diego Nicolau, da Mocidade, exaltou o legado do ex-presidente da ala de compositores da Beija-Flor, Jorge Velloso, para a categoria.

“Eu acho que é isso, o sentido é homenagear os compositores, uma coisa que quase não acontece. Nós compositores precisamos desse reconhecimento, e a Beija Flor hoje vai entregar o troféu com um nome muito especial, meu amigo, meu parceiro,grande Jorge Velloso, muito especial para mim e para todo compositor. A Beija-flor é uma escola muito querida por todos, então legal essa iniciativa dela e que possa reverberar para outras”, espera Nicolau.

Anfitrião da noite entre os compositores, Júlio Assis, vencedor pela Beija-Flor em 2022, também lembrou com carinho de Jorge Velloso que por muitas vezes também fez parte da parceria dele, inclusive do samba de 2022 produzido ainda em 2021 quando J. Velloso ainda estava vivo.

“É uma emoção muito grande para a gente porque é um troféu que vai levar o nome de um grande ídolo pra gente que é o J. Velloso, então é uma noite muito emocionante para gente em especial da parceria 01 que o Velloso também fazia parte e para todas as escolas, pois o Velloso era importante para todas as escolas de samba”, entende Júlio.

Um dos grandes momentos da noite foi quando a Imperatriz veio ao palco. Gabriel Mello, compositor solo, feito pouco comum nos dias de hoje, da obra da Verde e Branca de Ramos, ao agradecer pelo prêmio recebido, lembrou de dois grandes ícones, um da Beija-Flor e outro da Imperatriz que hoje já não estão mais entre nós.

“Eu gostaria de agradecer ao presidente Luiz Pacheco Drummond, que será eterno na Imperatriz, a presidente Cátia, ao presidente Almir da Beija-Flor de Nilópolis, ao Dudu Azevedo, a essa bateria linda,e dizer que nessa minha trajetória existe um nome que eu preciso reverenciar nesse instante, que foi o meu pai, o meu criador, o meu professor, Luis Fernando Ribeiro do Carmo, Laíla, esse prêmio é seu” definiu o compositor.

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