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Cangaceiras e leopoldinenses, as baianas da Imperatriz vieram com a força de Maria Bonita

Cangaceiras e leopoldinenses, assim vieram as baianas da Rainha de Ramos. As componentes estavam representando Maria Bonita, esposa de Lampião, o líder do cangaço. Para elas, apesar do calor, a fantasia estava leve, confortável e rendeu belos giros na Avenida.

A fantasia é inspirada nos trajes das cangaceiras. Consiste em um vestido azul claro com detalhes coloridos, floridos e em xadrez, mangas em bege, um lenço vermelho com bolinhas pretas, além de um chapéu bege e óculos escuros. A grande surpresa foi a espingarda que as baianas portaram em homenagem a Maria Bonita.

Em entrevista ao site CARNAVALESCO, o presidente da ala das baianas, Raul Marinho, de 75 anos, falou brevemente da satisfação das baianas com a caracterização.

“Estão satisfeitas. É um pouco difícil de vestir, mas estão satisfeitas”, afirmou Raul.

Lúcia Brito, costureira de 75 anos, achou que a fantasia não era tão leve. Porém, Lúcia estava satisfeita.

“Estou bastante satisfeita. Vai dar pra rodar tranquilamente na Avenida. Não está nem leve, nem pesada, está média (…) Está muito calor, mas na hora a gente não sente nada, só no final (…) Eu estou achando maravilhoso representar a Maria Bonita”, disse Lúcia.

Maria da Conceição Rodrigues, confeiteira de 56 anos, não sentiu o peso da fantasia. Após a ideia do enredo do carnavalesco Leandro Vieira, Conceição conheceu melhor a história de Lampião e Maria Bonita.

“A fantasia está leve, gostosa, estou sentindo uma energia muito positiva (…) Vai dar pra rodar bastante, estamos aqui para isso. Eu não conhecia a Maria Bonita e o Lampião. Agora eu sei quem foi Lampião: ele foi o Robin-Hood do sertão”, falou Conceição.

Maria Inês Silva, arquiteta de 63 anos, acredita no título da Imperatriz. Como Conceição, Maria Inês elogiou o carnavalesco Leandro Vieira. Para ela, o carnaval tem o papel de valorizar a cultura brasileira.

“Vai dar para rodar bastante na Avenida, levar a Imperatriz para o campeonato e vamos nós (…) Para mim, o importante é o carnaval de a gente ir brincando e contando histórias para as próximas gerações. Está vindo muita cultura americana para a gente, nós estamos perdendo o bonde da cultura brasileira.

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