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Chuva atrapalha e Vila Isabel intensifica ensaios de quadra no talento de Tinga e da bateria

Por Guilherme Ayupp e Victor Amâncio

São Pedro não está contribuindo. Pela terceira vez seguida, a Unidos de Vila Isabel precisou cancelar o seu tradicional ensaio de rua devido ao mau tempo. Mas isso não significa que a terceira colocada Carnaval 2019 não esteja intensificando seus treinos visando o sonhado título em 2020. O site CARNAVALESCO acompanhou na quinta-feira o ensaio de comunidade da azul e branca e analisou os quesitos treinados.

Depois de trazer a dignidade de volta para o ninho com um desfile luxuoso no carnaval de 2019, a Unidos de Vila Isabel promete vir em busca do título no próximo carnaval. Com Tinga na sua melhor forma e cantando muito, após ter um problema de pressão no mês de setembro, Vila Isabel mostra a vontade de ganhar o carnaval de 2020.

Samba-Enredo

Em que pese um som de baixa qualidade para o ensaio, já que a quadra está sem eventos, o samba teve bom funcionamento na voz de Tinga, que sem dúvida é um ator fundamental no carnaval da Vila Isabel. O intérprete conseguiu fazer o samba crescer e encaixou perfeitamente em sua voz. Junto com a bateria o cantor elevou o nível da obra. O refrão foi o trecho de melhor desempenho do ensaio. O andamento é positivo e favorece o canto.

Evolução

Na quadra a Vila dispõe a bateria no centro e as alas vão evoluindo no entorno dos ritmistas. Os componentes estão brincando e dançando, como manda o manual do quesito. Talvez, pela proximidade dos componentes da bateria, o que impulsiona o dançar das pessoas. O ensaio teve a presença de uma ala coreografada, muito bem ensaiada por sinal. A comunidade do Morro dos Macacos ainda pode se soltar e brincar mais.

“Infelizmente, não conseguimos fazer na rua é claro que atrapalha. Principalmente a questão do canto. Do ponto de vista do entrosamento do carro de som e bateria eu já vejo padrão de avenida. No aspecto de evolução e harmonia, em comparação com o ano passado acho que estamos mais à frente no mesmo período. Foi um ensaio satisfatório da escola”, analisou Wilsinho Alves, diretor de carnaval.

Harmonia

Embora a análise no ensaio de quadra seja muito diferente daquela na rua, é possível já identificar muitas alas cantando forte o samba, principalmente, aquelas que estavam com a camisa de comunidade. Entretanto, a direção de carnaval e harmonia precisa prestar atenção em outras alas que ainda estão cantando pouco e necessitam da letra para acompanhar o samba, o que é natural já que a escola não realizou disputa. O início do ensaio foi morno, porém a animação e o canto do componente melhorou durante o treino. Durante os refrões do samba o canto fica mais alto, é a hora em que o componente abraça o samba de verdade.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Raphael Rodrigues e Denadir Garcia demonstram estar na ponta dos cascos para o desfile. Embora o ensaio de quadra não apresente nada em relação à coreografia e movimentos oficiais de desfile é possível notar todo o entrosamento entre eles, depois do espetacular ano de 2019. Impressionante a sincronia de movimentos e as finalizações fortes e bem executadas da dupla. O casal parece feliz e confiante com a coreografia, e durante o treino se apresentaram simulando a presença dos jurados executando muito bem a coreografia. Destaque para a porta-bandeira, Denadir, que dançou com muita garra, e se mostra pronta e disposta para repetir os 40 pontos no desfile.

Bateria

Macaco Branco tem a Swingueira na mão. Sua presença à frente da bateria denota todo o controle que o músico possui do andamento e afinação da bateria, que voltou a tocar de acordo com o DNA histórico da Vila Isabel. Ele aposta numa bateria bem cadenciada e fez três bossas, muito bem executadas, durante o ensaio. Fazendo até coreografia, a bateria da Vila Isabel mostrou disposição para garantir o quesito para escola.

O mestre revelou ao CARNAVALESCO que já tem tudo pronto para os ensaios de rua começarem.

“Os arranjos da bateria já estão preparados para irmos para a rua. O tempo não está ajudando mas ao invés de cancelarmos fazemos na quadra. Virou janeiro faremos na rua nem que chova canivete. Nosso andamento será 143, 144 BPM (batidas por minuto), que vai valorizar nosso samba além de ser a característica da nossa escola”, explicou Macaco Branco.

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