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Desfiles da Década: O sonho que se tornou real de uma Mocidade pra lá de Marrakesh

O site CARNAVALESCO dá prosseguimento a série de matérias intitulada de “Desfiles da Década”, na qual apresentações marcantes que passaram pela Marquês de Sapucaí, entre os anos de 2011 e 2020, serão relembradas. Hoje, um desfile que simbolizou o reencontro da Mocidade Independente de Padre Miguel com seus grandes carnavais e que rendeu o sexto título a Verde e Branca, com o enredo “As mil e uma noites de uma ‘Mocidade’ pra lá de Marrakesh”. Em 2017, toda uma geração de torcedores independentes puderam ver pela primeira vez a escola fazer uma apresentação para disputar campeonato, que desde da comissão de frente, uma das mais marcantes no século XXI, até o quesito plástico, um dos maiores problemas da agremiação em anos anteriores, encantaram a Marquês de Sapucaí. Tudo isso embalado por um dos mais belos sambas-enredo da última década, defendido com brilhantismo por Wander Pires.

Antecedentes

O processo de resgate da Mocidade teve início às vésperas do carnaval de 2014. Na ocasião, a escola enfrentava uma grave crise que já durava alguns anos, agravada durante os preparativos para o desfile. O então presidente Paulo Vianna foi afastado temporariamente pela Justiça acusado de cometer irregularidades e má administração no cargo, tendo o vice Wandyr Trindade, mais conhecido como Vô Macumba, que assumir a presidência às pressas. Diante de um cenário desesperador, em que faltava apenas dias para apresentação oficial e não se tinha quase nada pronto, a agremiação contou com um verdadeiro mutirão para conseguir ir para Avenida e com ajuda fundamental de Rogério Andrade, que passou a ocupar o posto de patrono.

Após superar as dificuldades em 2014, a nova diretoria da Mocidade quis investir pesado para o carnaval de 2015 e apostou suas fichas na contratação do artista mais badalado na época: o carnavalesco Paulo Barros. Além disso, trouxe os coreógrafos Jorge Teixeira e Saulo Finelon, responsáveis pela comissão de frente da Grande Rio no ano anterior, para comandar o quesito. O enredo escolhido na ocasião foi o fim do mundo, uma proposta autoral de Paulo Barros, baseada em uma música de Paulinho Moska e Billy Brandão. Apesar dos esforços, o investimento feito não se concretizou na Avenida e a escola ficou na modesta sétima colocação, amargando mais um ano fora do desfile das campeãs.

Jorge Teixeira e Saulo Finelon foram os responsáveis pela comissão de frente. Fotos: Henrique Matos/Liesa

Para 2016, já sem Paulo Barros, a escola recontratou o carnavalesco Alexandre Louzada, que já tinha tido uma passagem pela agremiação em 2012 e 2013. Houve também a contratação de outro artista, que vinha despontando com trabalhos na Unidos de Padre Miguel pela Série A: Edson Pereira. A dupla formada foi a responsável por desenvolver o enredo sobre Dom Quixote, que mesclava um passeio pelas principais obras da literatura brasileira com críticas ao cenário político e social do país. No entanto, por mais um ano, a Mocidade enfrentou problemas nos bastidores e na pista, terminando em um incomodo décimo lugar.

A parceria entre Edson e Louzada teve vida curta e, já para 2017, o segundo carnavalesco seguiu sozinho na escola. E depois dos fracassos anteriores, a agremiação resolveu arriscar a sorte em uma homenagem ao Marrocos, visando obter algum tipo de patrocínio. Em um primeiro momento, a ideia desagradou a comunidade e recebeu diversas críticas. Porém, o olhar lúdico dado por Alexandre Louzada ao enredo e o samba escolhido para o desfile serviram como o começo de uma virada na história independente, que culminaria na apresentação surpreendente daquele ano.

O desfile

A apresentação arrebatadora da Mocidade Independente começou justamente na comissão de frente, assinada pelos coreógrafos Jorge Teixeira e Saulo Finelon, intitulada “Teatro de Ilusões”. A ideia era de brincar com o universo mágico e os personagens relacionados aos contos das Mil e Uma Noites. De beduínos a odaliscas, a comissão reunia um total de 23 integrantes, oito a mais do que o limite máximo de 15 aparentes permitido pelo regulamento vigente à época. No entanto, tudo não passava de um truque de ilusão, conforme brincava o título da apresentação. Os beduínos se tratavam de bonecos, que eram controlados pelas odaliscas, que “magicamente” surgiam de dentro dos cestos que eles carregavam. Porém, este não era o único e nem o principal truque.

O grande ápice acontecia no momento em que o bailarino representando Aladim saia de dentro do elemento cenográfico em formato de tenda, que acompanhava a comissão de frente, em cima de um “tapete mágico”, com o qual passeava pelo chão da Marquês de Sapucaí. Em seguida, ele retornava para dentro da tenda e depois de alguns segundos um aeromodelo, simulando o Aladim no tapete, saia sobrevoando a pista e as arquibancadas. O cuidado com os detalhes e as proporções criava a ilusão para o público presente na Avenida, pelo menos por uns instantes, de que realmente o componente estava voando. Uma cena que gerou um verdadeiro êxtase na plateia, com direito a muitos gritos e aplausos. Algo que não era visto desde a comissão de frente do desfile “É segredo”, da Unidos da Tijuca, em 2010.

“Este carnaval se resume em uma explosão de emoções. Apostar no que você acredita e ver tudo dando certo, o sentimento de dever cumprido em uma festa que mexe com o coração de muitos torcedores… Quando o Aladim fez seu primeiro voo no setor 1 foi o ápice que não vou esquecer nunca. Vou levar para o resto da minha vida! Essa comissão teve um papel muito importante na nossa carreira. Seremos lembrados para sempre como os pais do Aladim”, relatou o coreógrafo Saulo Finelon, um dos responsáveis pela comissão de 2017, em conversa com o site CARNAVALESCO.

Após a comissão levar o público ao delírio, chegava a vez de Diogo Jesus e Cristiane Caldas, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Mocidade, se apresentarem. Tratava-se do segundo ano da dupla junta defendendo o pavilhão principal da Verde e Branca de Padre Miguel. Já com um maior entrosamento em relação a estreia, os dois realizaram uma apresentação segura e sem falhas, com um figurino luxuoso, todo nas cores da escola. A fantasia da porta-bandeira trazia ainda um certo toque de ousadia ao abrir mão do uso do costeiro.

Depois do casal, o desfile tinha sequência com uma primeira ala, representando guerreiros marroquinos nas cores do país homenageado, até a chegada do imponente carro abre-alas, denominado “Bem vindos ao Reino Encantado do Marrocos”. Na frente da alegoria, nove pequenos tripés acoplados simbolizavam uma caravana de camelos, todos dourados e com movimentos. No chassi principal, uma reprodução de um monumento erguido ao rei Mohamed V, na cidade de Rabat, capital do Marrocos. Um carro que impressionava, mais do que pelo luxo ou pelo tamanho, pela beleza do conjunto.

Ainda no começo do desfile, outro momento de deleite visual ocorria durante a passagem da tradicional ala de baianas da Mocidade Independente, comandadas por Tia Nilda, que na ocasião vinham trajadas como vendedoras de chá de hortelã. A fantasia das senhoras de Padre Miguel era toda em tons de verde, mesclado com preto e detalhes em prata, e tinha direito a plumas na cabeça e no costeiro. Um detalhe interessante é que elas borrifavam uma fragrância sobre o público, enquanto evoluíam pela Sapucaí.

Na sequência da apresentação, a segunda alegoria do desfile, que tinha como nome “Nos Mercados do Marrocos, Meu Ouvido é de Mercador, retratava o comércio do país africano e toda sua gama de produtos. Em alusão ao verso do samba-enredo que dizia “É o Saara de lá com o Saara de cá”, que por sua vez fazia uma brincadeira com o deserto marroquino e a região de comércio popular no centro do Rio, havia ainda um paralelo da relação Brasil – Marrocos, com o encontro das duas nações. Vale destacar, neste carro, o esmero nas esculturas e o belo trabalho de iluminação.

E assim como na segunda alegoria, há de se elogiar o trabalho luminotécnico realizado no terceiro carro, intitulado de “Abre-te, Sésamo, que o Samba Ordenou: As Riquezas do Solo Marroquino”. Todo em dourado, o carro fazia referências a história de Ali Babá e os 40 ladrões, tendo cavernas nas laterais representando os esconderijos em que os bandidos escondiam os frutos dos roubos. Uma curiosidade é que a escultura central, que representava Ali Babá, ganhou o rosto do carnavalesco Alexandre Louzada em uma homenagem feita pela equipe do barracão da escola.

“O carnaval de 2017 tem um significado especial para a minha carreira por se consolidar como o resgate da auto estima da Mocidade Independente, dessa torcida apaixonada que voltou a sorrir orgulhosa depois de um jejum de muitos anos desde a era Renato Lage. É importante pra mim também por ter sido um trabalho fruto de muita luta e dificuldades, superadas com um trabalho artesanal e criatividade, já que os recursos eram bem pequenos. Ao contrário do que muitos pensam, não houve patrocínio do Marrocos, pelo menos não que eu saiba, e também por reunir grandes profissionais”, afirmou Alexandre Louzada ao site CARNAVALESCO.

No setor seguinte, que abordava as riquezas e os mistérios do oceano que banha o Marrocos, o destaque fica para a bateria Não Existe Mais Quente. Os ritmistas comandados por Mestre Dudu vieram com a fantasia “Quem Dera Eu Fosse Simbad, Aventureiro, Marujo dos Sonhos”, um traje leve, que permitia uma boa evolução e não atrapalhava a execução dos motivos. Em relação ao ritmo, a bateria soube conduzir de forma segura o samba-enredo melódico, com direito a algumas bossas e até a coreografia.

Ainda nesta parte musical, também há de se destacar o trabalho da harmonia e da boa interação dos ritmistas com o carro de som liderado por Wander Pires, retornando para sua quinta passagem pela Estrela Guia de Padre Miguel. Aliás, o intérprete, que é cria da Mocidade, deu um verdadeiro show no microfone oficial em uma performance praticamente irretocável. Destaque também para o trabalho competente da direção de carnaval, comandada por Marquinho Marino, que devolveu para Padre Miguel a organização de desfile e uma defesa forte de todos os quesitos.

E muito deste bom desempenho de bateria e carro de som ocorreu graças a qualidade acima da média da obra composta por Altay Veloso, Paulo César Feital, Zé Glória, J. Giovanni, Dadinho, Zé Paulo Sierra, Gustavo, Fábio Borges, André Baiacú e Thiago Meiners. O samba-enredo não só era um dos melhores da safra de 2017 como também configura entre os melhores da última década. Além disso, o samba tocava no fundo do coração do componente e do torcedor independente ao exclamar, no final do refrão principal, o verso “Sonha Mocidade”. Um sonho, que diante daquela apresentação, era cada vez mais real.

“O samba de 2017 é uma coisa muito especial. Altay Veloso e eu sentamos para fazer esse samba, sabíamos que ia sair uma coisa bonita, mas dentro de uma escola onde a gente nunca havia participado de nada, como era a Mocidade, achei que íamos chegar como uma dupla estranha. Mas, para minha surpresa, o samba pegou dentro da quadra. Ele foi muito bem aceito e aquilo me motivou absurdamente. Era uma trilha nova, até porque o samba-enredo para mim era muito recente, porém comecei a sentir que aquela linha melódica estava entrando nos corações das pessoas. E o curioso é que esse samba foi feito muito rápido, em mais ou menos uma hora ele já estava pronto. Acho que o legado que este samba deixa é o de resgatar as células dos sambas antigos, de beleza, de apaixonamento, de emoção. Nós voltamos a imprimir em um samba-enredo a matriz dele”, disse o compositor Paulo César Feital para o site CARNAVALESCO.

A identificação do componente com a letra se refletiu no canto da escola, que entoou o samba-enredo do início ao fim. Até mesmo no quesito evolução isso se refletiu, com uma apresentação sem correrias ou sobressaltos, com o desfilante solto e animado.

“Minha memória mais marcante deste desfile foi quando eu vi, logo no início, o povo nas arquibancadas cantando o refrão do samba. Aquilo, para mim, estrondou no meu coração de tal forma como se Deus estivesse dentro de mim, e Ele está realmente, e naquele momento ele fosse um Rei Momo interno. Uma emoção, assim, maravilhosa”, contou Feital.

Fechando o setor sobre o oceano, a quarta alegoria, chamada de “Contos de Areia e Mar – Mil e uma Aventuras na Lendária Costa Marroquina”, trazia figuras reais que habitam a profundeza das águas, como os cavalos-marinhos, até aquelas do imaginário popular, como as sereias. A alegoria mesclava o colorido dos corais com um predomínio do verde e do azul, dando um belo efeito visual. Outro fator interessante era que, ao ser vista de cima, era possível ver a forma de um grande cavalo-marinho de 35 metros de comprimento.

No entanto, apesar da beleza, a quarta alegoria foi uma das mais problemáticas do desfile. Em diversos momentos da passagem pela Sapucaí, ela apresentou dificuldades de locomoção e chegou a encostar nas laterais da pista. Já no final do Sambódromo, um queijo que trazia uma destaque descolou e caiu. Apesar da queda, a componente não se feriu e deixou a Avenida normalmente. E como a estrutura que quebrou estava do lado oposto ao da última cabine de jurado, o incidente não iria acarretar na perda de pontos para escola.

Em seguida, ao falar da educação, o penúltimo setor do desfile era encerrado com uma alegoria que retratava a primeira universidade do mundo. Intitulada de “Oásis do Saber: Candeia da Humanidade”, ela era toda em branco e mudava de cor conforme a luz. Nela, havia ainda a presença da velha guarda da Mocidade Independente, em uma posição de destaque, em uma justa homenagem aos grandes guardiões do conhecimento e da história da escola.

A integração entre Marrocos e Brasil através do carnaval e da Mocidade era o tema do último setor. O carro que fechava a apresentação, denominado “Miragem Carnavalesca: Das Praças do Marrocos à Praça da Apoteose”, mostrava figuras clássicas da folia, como pierrô e colombina, mas tinha como grande destaque o símbolo maior da agremiação: o escudo, com a estrela-guia, todo em néon verde. Um grande desfecho, para um desfile emocionante, de uma escola que se reencontrava, após longos anos de crises e insucessos.

Apuração

Ao término dos desfiles, a sensação era de que a Mocidade Independente finalmente conseguiria retornar ao Desfile das Campeãs, depois de 14 anos longe. Os erros cometidos por escolas consideradas como favoritas ao título, como a atual campeã na época Mangueira, davam ainda uma esperança de algo a mais para escola. Na quarta-feira de cinzas, o que se viu foi uma disputa acirrada pelo caneco e uma liderança, de certa forma, surpreendente da Mocidade até o último quesito lido: Enredo. Após receber duas notas 9,9 em sequência, a Verde e Branca de Padre Miguel viu o campeonato escapar e ir para Portela, que voltava a vencer após 33 anos de jejum. Já a Estrela-Guia ficou com o vice-campeonato, que foi celebrado tanto quanto uma vitória.

Encerrada a apuração, a classificação final do carnaval 2017 do Grupo Especial teve a Portela em primeiro lugar com 269,9 pontos, apenas um décimo à frente da Mocidade Independente de Padre Miguel, que fechou com 269,8 pontos. A diferença mínima, décimo a décimo, também pode ser vista nas posições seguintes. Enquanto o Acadêmicos do Salgueiro concluiu com 269,7 pontos na terceira colocação, a Estação Primeira de Mangueira terminou em quarto com um total de 269,6. As duas últimas vagas no sábados das campeãs ficaram com a Acadêmicos do Grande Rio e com a Beija-Flor de Nilópolis, que mesmo em sexto lugar concluiu com somente 0,7 abaixo da Portela.

Na sequência da classificação, a Imperatriz Leopoldinense, a União da Ilha do Governador, a São Clemente e a Unidos de Vila Isabel ficaram no meio de tabela. Já as duas agremiações que enfrentaram graves acidentes durante os seus desfiles, a Unidos da Tijuca e a Paraíso do Tuiuti, ficaram na penúltima e última posição respectivamente. Todavia, ambas não correram risco de rebaixamento. A Liesa, liga responsável pelo Grupo Especial do Rio, decidiu cancelar o descenso para Série A naquele ano em uma plenária de emergência, realizada momentos antes da leitura das notas. Na reunião, também ficou decidido que, para compensar, duas escolas seriam rebaixadas no ano seguinte, o que acabou não ocorrendo.

Erro de jurado e divisão do título

Mas as surpresas e reviravoltas com o resultado não pararam por aí. Vinte dias depois da apuração, a Liesa divulgou as justificativas das notas dos jurados e um erro foi constatado no julgamento de Valmir Aleixo, do quesito Enredo. O jurado em questão descontou um décimo da Mocidade devido a falta de um destaque que considerava importante para a apresentação do enredo na Avenida. O problema é que a interpretação de Aleixo se baseava em informações da primeira edição do livro Abre-Alas, roteiro das escolas que é fornecido pela liga aos julgadores. Na versão atualizada, não constava mais a presença do destaque, retirado do desfile da agremiação após a ida de Camila Silva para o posto de rainha de bateria.

“A questão do erro do jurado cria um precedente único, pois o julgador em questão havia ignorado a errata enviada em tempo permitido pelo regulamento onde constava a retirada da Camila Silva da posição de musa e a sua inclusão como rainha de bateria. Um deslize que poderia ter passado despercebido, mas que a Mocidade estava atenta. Porém, quero ressaltar a vitória partilhada com a Portela que também fez um belo desfile naquele ano”, declarou Alexandre Louzada ao site CARNAVALESCO sobre o episódio.

Para efeito de comparação, caso a Mocidade Independente não tivesse perdido a pontuação, a Verde e Branca de Padre Miguel seria a campeã de 2017, porque ficaria empatada com a Portela. O desempate, conforme foi anunciado no início da apuração, era o quesito Comissão de Frente, em que a Azul e Branca de Madureira perdeu um décimo e a Estrela-Guia alcançou os trinta pontos. Diante disso, a Mocidade entrou com um recurso administrativo que solicitava a divisão de título. O pedido foi julgado em um plenária realizada no dia 05 de abril de 2017, entre a diretoria da Liesa e os presidentes das escolas de samba do Grupo Especial. Durante a votação, sete escolas de samba, incluindo a própria Mocidade, foram a favor da divisão do campeonato. Houve cinco abstenções, incluindo o Império Serrano que voltava à elite após vencer a Série A daquele ano. A única contrária à decisão foi a Portela.

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