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Diretor de carnaval da Mocidade fala de safra e prevê escolha ‘fácil’: ’10 a 12 sambas muito bons’

Por Eduardo Fonseca

A Mocidade Independente de Padre Miguel terá um bom problema para resolver na sua disputa de samba para o Carnaval 2020. Com 24 obras inscritas no concurso, a opinião pública e as redes sociais vêm tecendo rasgados elogios à safra da agremiação, apontada como uma das melhores da história da escola. Sempre com os pés no chão o diretor de carnaval, Marquinho Marino, não acha que a tarefa de escolher o samba da verde e branca será difícil, pelo contrário.

“Esse ano os vazamentos causaram uma explosão precoce, uma quantidade considerável de sambas saíram antes. Isso não muda muita coisa na minha visão. Na minha avaliação, considero a safra muito boa. Pelo menos 10 a 12 sambas muito bons. Será fácil escolher, difícil é escolher samba ruim. O segredo é realizar uma final com os melhores. Tem escola que tem o costume de não levar as obras melhores para a final. Desde que eu estou aqui eu levo os melhores. A tendência é levarmos novamente três sambas para a final. Estou radiante de alegria. E não me recordo de tanta opção boa aqui na Mocidade”, diz Marino em entrevista ao site CARNAVALESCO.

De acordo com o dirigente a melhoria na safra de sambas concorrentes da Mocidade desde 2017 se deve à uma conjunção de fatores. Marino elenca a credibilidade das escolhas recentes, o apelo do enredo sobre Elza Soares e a qualidade do texto da sinopse e o desenvolvimento apresentado aos compositores.

“É uma conjunção de fatores. Primeiro é a credibilidade da escola com os compositores. A melhor obra vence. Segundo eu acho o enredo, a Elza é um ícone da escola. E o terceiro ponto é o desenvolvimento e o texto da sinopse. Quando você escolhe sambas bons nas temporadas seguintes as parcerias buscam melhorar. O pontapé inicial para a Mocidade voltar aos seus grandes desfile foi a escolha dos melhores sambas”.

Marino realiza um pedido aos compositores para se aterem às apresentações e deixarem de lado as firulas. O diretor de carnaval da Mocidade explica à nossa reportagem como será a disputa da Mocidade, que escolherá seu samba no dia 14 de setembro.

“Começamos no dia 04 de agosto na quadra da Vintém até a semifinal. Sempre aos domingos, a partir das 15h. As cortesias valem até 17h. A disputa começa 19h. Vamos dividir em duas chaves de 12. Vamos unificar as chaves dia 18 de agosto. Os cortes dependem da avaliação na apresentação no dia. A final será no dia 14 de setembro na quadra da Avenida Brasil. Faço um apelo aos compositores para que se atenham às apresentações técnicas. Às vezes as coisas não ficam harmônicas e homogêneas. O jurado vai julgar o que houve na quadra. De uns anos para cá tem melhorado bastante”.

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