InícioGrupo Especial'Duelo dos desfiles': Mangueira 1998 x Mangueira 2019

‘Duelo dos desfiles’: Mangueira 1998 x Mangueira 2019

O do século passado, 1998, homenageou Chico Buarque. Recente, o desfile de 2019 é a consagração do carnavalesco Leandro Vieira. Veja as defesas e deixe seu voto

O site CARNAVALESCO começa a série “Duelo dos desfiles”. Inicialmente, a equipe do site escolheu desfiles inesquecíveis e abrimos o “confronto”. Sempre será na mesma escola e em anos diferentes. A abertura é com a Estação Primeira de Mangueira. Eduardo Fonseca escolheu o ano de 1998 e Victor Amancio pegou o desfile de 2019.

Sem dúvida, os dois desfiles são históricos. O do século passado, 1998, homenageou Chico Buarque. Ainda com mestre Jamelão no comando do carro de som. Recente, o desfile de 2019 é a consagração do carnavalesco Leandro Vieira. Os dois conseguiram o título para a Verde e Rosa, embora, o de 98 tenha sido dividido com a Beija-Flor de Nilópolis.

Defesa Mangueira 1998 (Por Eduardo Fonseca): “A Mangueira comemorava 70 anos em 98. Como tema, um dos mais importantes compositores e cantores do país: Chico Buarque. O que se viu naquele desfile foi um sacode na avenida. O prenúncio foi no esquenta quando Chico Buarque cantou um trecho de “Vai passar”. Daí pra frente foi um baile da Verde e Rosa. Destaque para a comissão de frente de malandros e a última ala que formava um mosaico do rosto de Chico Buarque. E ainda tinha o maior de todos, o mestre Jamelão”.

Defesa Mangueira 2019 (Por Victor Amancio): “O desfile de 2019 da Mangueira é inesquecível, pois configura-se como antológico, quem assistiu e esteve presente na Sapucaí pode presenciar um dos desfiles mais emocionantes que por ali passaram. O samba foi cantado a plenos pulmões pela escola, contagiou a todos, camarotes e arquibancadas, era possível ver pessoas chorando, deixando a emoção tomar conta de si. O desfile daquele ano transcendeu e comunicou. Toda escola estava na mesma sintonia e não foi a toa a nota máxima em todos os quesitos. Os carros alegóricos, ainda que simples, impactantes; a bateria se reinventando e voltando a gabaritar. Jamais vou esquecer as alegorias do genocídio indígena e o da ditadura, a força e a relevância da crítica proposta por Leandro Vieira. Nasceu grande desde a escolha do enredo e assim se manteve. Gigante! Por ser histórico e carregar a ‘história que a história não contou’, trazendo para o seu povo os seus verdadeiros heróis, este é o meu carnaval inesquecível da Mangueira”.

Na ideia da série “Duelo dos desfiles” o internauta escolhe o “campeão”. VOTAÇÃO ENCERRADA!

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