InícioGrupo EspecialMocidade‘Duelo dos desfiles’: Mocidade 1991 vence Mocidade 2017 na preferência dos leitores

‘Duelo dos desfiles’: Mocidade 1991 vence Mocidade 2017 na preferência dos leitores

Os desfiles da Mocidade Independente de Padre Miguel na década de 1990 não saem das cabeças dos Independentes. No “Duelo dos desfiles” a preferência ficou clara na vitória do desfile de 1991 para cima da apresentação de 2017. O primeiro marcou 69,4% dos votos contra 30,6% do outro.

Para celebrar o desfile escolhido pelos internautas vamos nesta quinta-feira, por volta das 16h, apresentar na página do site CARNAVALESCO no Facebook (https://www.facebook.com/CARNAVALESCO2007/) o desfile de 1991. Em outra data iremos exibir o desfile de 2017.

“Quando Renato Lage e Lílian Rabelo batizaram seu carnaval de “Chuê, chuá, as águas vão rolar”, faziam mais do que uma aposta: eles estavam firmando um compromisso com os independentes e o público. Os artistas sabiam que a escola mergulharia fundo em busca do bicampeonato e não tinham motivos para disfarçar o favoritismo. A evolução irretocável, o samba vibrante, o deslumbramento provocado por várias das treze alegorias, o rodopio das baianas embaladas pela voz inconfundível de Paulinho Mocidade… como esquecer aquela overdose de beleza e alegria? As credenciais para a vitória reluziam na pista, dos inesquecíveis escafandristas da comissão de frente à bateria de mestre Jorjão, cristalina como as águas de Oxalá. Um dilúvio de felicidade inundou a Sapucaí e garantiu à estrela do mar do casal Lage um lugar de destaque na constelação de Padre Miguel. Sob as bênçãos do espírito do samba, escola e público forjaram um pacto que fundiu a glória no asfalto ao delírio das arquibancadas. A apoteose da Mocidade em 1991 não aconteceu num mero truque da comissão de frente ou na imponência de um abre-alas de meia dúzia de chassis: foi construída refrão a refrão, no passo de cada desfilante, no suor dos empurradores, no canto das sereias de seios desnudos da imponente alegoria, até contagiar a senhorinha no alto do setor popular. Por isso, assistir a esse desfile novamente impõe a recorrente pergunta: o que fizemos com as nossas escolas de samba? Chuê-Chuá é o registro histórico de uma festa que já não existe. Ao revê-lo, não podemos ignorar o pedido de socorro para não deixarmos o fiapo de esperança que sustenta o nosso carnaval rolar por água abaixo”, disse Gustavo Maia, que fez a defesa do desfile para o site CARNAVALESCO.

“Chuê, chuá, as águas vão rolar”, de 1991, foi feito pela dupla Renato Lage e Lílian Rabelo. “Após a emocionante virada de 1990 muitas águas vão rolar e, navegando por este manancial de poesia, nosso carnaval mostrará as ondas por onde esse enredo mergulhará”, dizia trecho da sinopse do enredo.

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