InícioGrupo EspecialEm comum acordo, Portela anuncia saída dos carnavalescos Renato e Márcia Lage

Em comum acordo, Portela anuncia saída dos carnavalescos Renato e Márcia Lage

Após três carnavais a dupla de carnavalescos Renato e Márcio Lage saíram da Portela. Após o Carnaval 2023, eles entrarem em comum acordo com a agremiação e não renovaram o contrato para o ano que vem. Veja abaixo a publicação da escola nas redes sociais.

“Após três carnavais chega ao fim o ciclo de Renato Lage e Marcia Lage na Portela. A saída do casal foi feita em comum acordo com a escola. A diretoria agradece a parceria e os carnavais que a dupla realizou por aqui e deseja sucesso na nova jornada dos carnavalescos”.

Um sonho que virou pesadelo. Esta é uma forma que podemos definir o desfile da Portela, que deveria celebrar o seu centenário, mas que ficou marcado por uma série de erros em evolução e alegorias. Com uma abertura impactante e emocionante, a escola coloriu os céus com o nome de seus dois principais baluartes e despontou com um canto forte, que acabou afetado pelos problemas na pista. Com o enredo “O Azul que Vem do Infinito”, assinado por Renato e Márcia Lage, a agremiação foi a segunda escola a passar pela Marquês de Sapucaí no último dia do Grupo Especial. A azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira encerrou a sua apresentação com 69 minutos, um a menos que o tempo limite.

Ao escolher tais figuras emblemáticas para nortear o enredo, a intenção dos carnavalescos era apelar para o emocional e atingir o coração dos torcedores, objetivo atingido com sucesso. A plástica de leitura clara e direta, em alegorias e fantasias, fez ainda que mesmo quem estivesse na Marquês de Sapucaí e, por um acaso do destino, não conhecesse a história da Portela, conseguisse compreender o enredo facilmente.

A Portela levou para Marquês de Sapucaí um conjunto alegórico bonito, mas com problemas. Formado por três chassis, o abre-alas, intitulado “Deu Águia, a Majestade”, trouxe referências ao Carnaval de 1935, que rendeu o primeiro título da escola. A parte da frente do carro apresentou as “joias da coroa”, com membros da velha guarda, velha guarda show, artistas identificados com a agremiação e alguns dos portelenses mais representativos, como Noca e Tia Surica.

Já a grande Águia, símbolo maior da Majestade do Samba, veio no segundo chassi. Dourada com detalhes em azul, ela veio com asas abertas para o alto e uma coroa na cabeça. Já a terceira e última parte do abre-alas trouxe um globo terrestre em destaque, no alto, remetendo à abertura do desfile campeão de 1935.

Com o nome de “Pelas bandas de Oswaldo Cruz”, a segunda alegoria destacou o tipo de vida rural que caracterizava o bairro no período da fundação da Portela e retrava uma estação ferroviária, com o trem partindo.

Já o terceiro carro retratou, sob olhar da porta-bandeira Dodô, as vitórias portelenses nos carnavais realizados durante a Segunda Guerra Mundial, período no qual a Majestade do Samba conquistou sete campeonatos consecutivos. Na parte dianteira da alegoria, uma bomba veio cercada de composições denominadas “Guardiões da Democracia”, numa alusão ao conflito. Nas laterais, as esculturas reproduziram personagens carnavalescos.

Ainda neste terceira alegoria, no alto e ao centro, uma escultura do Rei Momo simbolizou o Carnaval do Rio reinando absoluto apesar da guerra. Além dos problemas de locomoção, esse carro teve falhas de acabamento em esculturas e os efeitos do fogo na parte da frente não funcionaram em alguns momentos do desfile.

Em seguida, o tripé “Lenda e Mistérios da Amazônia” veio relembrando o título de 1970. Todo azul e com esculturas de animais, o elemento desfilou com erros graves de acabamento, como parte do forro se soltando na traseira.

Intitulada “A Brisa Me Levou”, a quarta alegoria homenageou o Carnaval de1980, “Hoje Tem Marmelada”. Com um grande palhaço na parte da dianteira, o carro tinha como destaque, no alto, um carrossel com trapezistas e equilibristas. Singelo e belo, ele também tinha um trabalho de iluminação, que falhou em diversos trechos da Avenida.

Fechando o desfile do centenário, o quinto carro, chamado de “O Céu de Madureira É Mais Bonito”, teve como grande atração uma enorme escultura de Águia. Prateada e estilizada, ela veio de asas abertas e foi inspirada na emblemática Águia Redentora, apresentada no Carnaval de 2015.

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