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Em noite marcada por erros, Viradouro é destaque e se mantém na briga pelo bicampeonato consecutivo

Imperatriz é supresa positiva da noite, Salgueiro exibe quesitos fortes, Beija-Flor capricha na plástica, Mangueira emociona com enredo e casal e São Clemente se preocupa com queda

O Grupo Especial teve em sua primeira noite de apresentações no Carnaval 2022 os erros das escolas como ponto determinante. Dentre todos os computados a Unidos do Viradouro demonstrou porque é a escola a ser batida no momento. Embora não tenha passado ilesa nas falhas (o mestre-sala Julinho perdeu o sapato durante apresentação no primeiro módulo de julgamento no setor 3) a escola de Niterói foi quem menos errou e segue muito forte na briga pelo bicampeonato consecutivo. A Beija-Flor vinha se colocando como principal adversária da Viradouro, mas com a entrada complicada de seu abre-alas na pista deixou abrir um buraco já na pista e que chegou ao setor 3, visível pela cabine de julgamento. O casal Claudinho e Selminha também sofreu com falhas em sua apresentação. Detalhes que devem afastar a escola do sonhado título.

Merecem destaque ainda as apresentações de Salgueiro e Imperatriz. A Academia do Samba passou com um brilhante conjunto visual, mas pecou muito em evolução e por pouco não estourou o tempo. A Imperatriz cumpriu a promessa de realizar a maior abertura do Grupo Especial nos últimos anos e Rosa Magalhães exibiu todo o seu recital de bom gosto na avenida. A Mangueira teve uma apresentação correta, mas não deixou a sensação avassaladora de outros anos com o carnavalesco Leandro Vieira. A São Clemente é quem tem mais motivos para se preocupar. Uma série de erros cometidos pela escola deve complicar seriamente a intenção da agremiação de permanecer no Grupo Especial em 2023. Leia abaixo sobre cada escola.

IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE

A Imperatriz voltou ao Grupo Especial e fez jus à missão de abrir o principal grupo do Rio de Janeiro após mais de dois anos sem carnaval devido à pandemia. O encontro Rosa Magalhães, Imperatriz e Arlindo Rodrigues trouxe alegorias e fantasias luxuosas, misturando a estética dos dois carnavalescos que mais representam o estilo clássico da Imperatriz. O início da escola impressionava pelo alinhamento entre a enorme locomotiva da comissão de frente, o tripé trazendo a figura do homenageado e o abre-alas com o Theatro Municipal. Destaque também para a bateria de mestre Lolo e para a comissão de frente com bons efeitos e traduzindo com irreverência e bom humor o enredo. As fantasias com boa leitura eram luxuosas, de bom gosto e com materiais que foram consagrados pelo carnavalesco homenageado. O único ponto negativo foi a irregularidade na harmonia, que alternou algumas alas cantando muito e outras nem tanto. Com o enredo “Meninos eu vivi…Onde Canta o sabiá, onde cantam Dalva e Lamartine”, a Imperatriz abriu a primeira noite de desfiles do Grupo Especial encerrando com o tempo de 67 minutos. * VEJA FOTOS DO DESFILES // LEIA A CRÔNICA COMPLETA DO DESFILE

MANGUEIRA

Um presente para os mangueirenses, assim pode ser definido o desfile da Estação Primeira de Mangueira nesta noite, predominante verde e rosa, foi a primeira vez que o carnavalesco Leandro Vieira utilizou tanto as cores da escola nas fantasias e alegorias desde que chegou na escola. O capricho nas fantasias impressionou, foi um show de bom gosto de Leandro, com muito volume, as alas tinham acabamentos maravilhosos e leitura era fácil, o mesmo vale para as alegorias, que contaram o enredo de forma clara. A comissão de frente emocionou com homenagem a Nelson Sargento, o mesmo vale para Squel e Matheus, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira desfilou na frente da bateria e contou com umas fantasias mais bonitas que já usaram na Mangueira. * VEJA FOTOS DO DESFILES // LEIA A CRÔNICA COMPLETA DO DESFILE

SALGUEIRO

Terceira escola a desfilar no Grupo Especial já na madrugada deste sábado, o Salgueiro apresentou um conjunto estético impecável de Alex de Souza. Fantasias luxuosas, alegorias grandes e bem acabadas se destacaram na apresentação da escola. A comissão de frente e o casal de mestre-sala e porta-bandeira também brilharam. Contudo, a escola pecou algumas vezes em evolução e a grandiosidade de alguns figurinos pode ter atrapalhado a leitura do enredo, o que pode tirar a agremiação da briga pelo título. A escola se apresentou em 70 minutos. * VEJA FOTOS DO DESFILES // LEIA A CRÔNICA COMPLETA DO DESFILE

SÃO CLEMENTE

A São Clemente foi a quarta escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite de sexta-feira, homenageando o ator Paulo Gustavo. A agremiação de Botafogo apresentou o enredo “Minha vida é uma peça” cantando a trajetória artística do ator e comediante. As dificuldades na manobra das alegorias no início do desfile e os problemas de evolução acabaram complicando a passagem da escola. Destaque positivo para o canto dos componentes, apesar da oscilação em alguns momentos. A comissão de frente trouxe Dona Déa, mãe de Paulo Gustavo, mas também sofreu com problemas em seus efeitos especiais. O desfile durou 69 minutos. * VEJA FOTOS DO DESFILES // LEIA A CRÔNICA COMPLETA DO DESFILE

VIRADOURO

A Unidos do Viradouro trouxe todo o lirismo do carnaval de 1919 para mais uma vez fazer um desfile com alto padrão de qualidade tanto na parte visual como nos quesitos de chão. A comissão de frente, outro destaque, aliou boa coreografia com efeitos surpreendentes e emocionou ao entregar a chave da cidade voando pela Sapucaí direto até o Rei Momo no alto do elemento cenográfico que representava o mundo renovado pós pandemia. As alegorias eram enormes e as fantasias bastante volumosas. A escola não errou em evolução e apresentou uma boa harmonia. Com o enredo “Não há tristeza que pode suportar tanta alegria”, a Viradouro foi a quinta escola do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial encerrando sua apresentação com 67 minutos. * VEJA FOTOS DO DESFILES // LEIA A CRÔNICA COMPLETA DO DESFILE

BEIJA-FLOR

Última escola a encerrar o primeiro dia de desfile do Grupo Especial, a Beija-Flor voltou aos tempos de imponência e luxo na Sapucaí. Com carros alegóricos gigantes e bem acabados, e com fantasias impecáveis, a escola de Nilópolis foi irretocável na parte plástica. No entanto, a agremiação cometeu alguns erros de evolução, teve ausência de composições na segunda alegoria e somou problemas na apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira A Beija-Flor cruzou o Sambódromo em 67 minutos. * VEJA FOTOS DO DESFILES // LEIA A CRÔNICA COMPLETA DO DESFILE

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