InícioGrupo EspecialEntrevista especial 'Eleição na Portela': Richard Rodrigues apresenta propostas para gestão portelense

Entrevista especial ‘Eleição na Portela’: Richard Rodrigues apresenta propostas para gestão portelense

A Portela realiza neste domingo sua eleição presidencial. A oposição concorre com a chapa “Respeita Portela”. Richard Rodrigues é o candidato para presidente. Abaixo, você pode conferir uma entrevista com ele.

Por que você quer ser presidente da Portela?

Richard Rodrigues: “Porque acredito que posso contribuir para a melhoria da instituição. Tenho enfatizado que escola de samba não pode se resumir a um desfile anual, mas a um conjunto de ações que precisa estar intimamente associado às comunidades de seu entorno. O alicerce de uma agremiação é a Velha Guarda, que preserva os elementos de sua constituição, bem como a comunidade que a ergueu e as suas torcidas. Portanto, precisamos dar vez e voz a essas pessoas. Eu não tenho interesse em fazer uma gestão centralizadora. Não funciona mais. É um modelo anacrônico, ultrapassado, de administração. Precisamos da participação efetiva daqueles que, dos bastidores, constroem o espetáculo direta ou indiretamente. Ou a gente avança neste terreno ou, no caso da Portela, permaneceremos neste lugar, sem efetivamente disputar títulos. Escola de samba é conjunto e tem de entrar na avenida para brigar pelo campeonato. E na Portela há um certo comodismo. Não é normal uma escola não vencer individualmente há 52 anos. Desde 1970, com “Lendas e mistérios da Amazônia” que a escola não ganha de verdade. Os títulos de 1980, 1984 e 2017 foram divididos com outras agremiações. Sozinha, a Portela não vence há mais de cinco décadas”.

Qual é a principal mudança que a Portela precisa e será feita na sua gestão?

Richard Rodrigues: “A principal mudança se concentrará no modelo de gestão administrativa. Há um certo anacronismo atualmente na Portela. O lema da diretoria vigente é “administração com transparência”. Mas onde está a transparência? É o que temos questionado. Os sócios portelenses conhecem as finanças da escola? A eles são permitidos os acessos devidos ao que se debate e decide nas reuniões do Conselho? Durante o Carnaval, os sócios usufruem ou têm algum acesso ao camarote da Portela, negociado com uma empresa que “aluga” a marca? Os ingressos dos setores populares são distribuídos para a comunidade, as torcidas e os segmentos? Então, pergunto: onde está a transparência? Conheço a situação da Portela. Sabemos que a escola deve muito. Não temos esse valor com precisão. Falam em R$ 10 milhões, R$ 15 milhões e até R$ 20 milhões. Há um obscurantismo administrativo terrível, hoje, na escola. Precisamos levantar o passivo real da instituição. A partir disso, começaremos as negociações para pagar todo mundo. A nossa ideia é contratar uma auditoria externa que nos ajude neste diagnóstico. É preciso esclarecer que não vamos adotar um processo expulsório ou condenatório, o vulgo “caça às bruxas”. A gente não quer briga. Desejamos organizar a Portela, pagar funcionários e empresas credoras. Se conseguirmos fazer isso, já começaremos a nossa administração no lucro. Há uma outra questão em particular que nos sensibiliza e se relaciona à assistência médica para os baluartes da Velha Guarda. Vamos buscar possíveis parcerias com planos de saúde a fim de que esses verdadeiros patrimônios da escola possam receber a assistência que merecem quando preciso for. Sabemos o quão caro é um plano de saúde para idosos. Temos tudo para conseguir. É chegado o momento de os portelenses refletirem se a atual administração deve prosseguir ou se a “Respeita Portela”, que propõe uma reformulação no modelo administrativo, merece a oportunidade de mostrar a que veio. Ninguém aqui é aventureiro ou inexperiente. Entendemos de escola de samba e da dinâmica dos barracões. Da forma como a Portela se encontra hoje não está bom. Todos sabemos. Estamos na era do compliance, da transparência. Não cabe mais na atual conjuntura sociopolítica do país omitir informações da sociedade civil. Queremos que todos tenham acesso ao nosso estatuto, que a listagem de sócios esteja publicada no site, bem como a prestação de contas. Essa transparência é importante porque incentivará as próprias instâncias de governo e as empresas privadas a investirem na escola. Desejamos fazer um balanço financeiro e social ao término de cada ano. Temos urgência em modernizar administrativamente a Portela. Dirão que somos “sonhadores”, que “Carnaval é assim mesmo”. Isso é uma inverdade. Há escolas que sempre nos deram ótimos exemplos de gestão A marca Portela é uma potência. É tão poderosa quanto a de um time de futebol renomado da primeira divisão. Não conseguimos compreender o porquê de em quase uma década de administração, a atual gestão não ter feito nada disso. Fato é que a “Portela Verdade” com o Falcon e o Serginho Procópio era uma. Depois do Falcon e do Serginho no comando, a administração se perdeu, embora tentem ainda se associar à imagem dele. São nove anos de “Portela Verdade”. Por quanto tempo mais desejarão permanecer no poder? Alternância de gestão é importante e faz parte do processo democrático. Hoje, a Portela parece viver um estado de exceção. Até a chapa 2, a nossa, ser efetivamente inscrita, vivemos um martírio. O estatuto precisa ser modificado. Não é justo que a lista de sócios e a convocação de eleições nos sejam informadas a apenas dez dias antes do pleito. O estatuto favorece sempre a chapa da situação. Como uma chapa oponente pode fazer campanha de forma equânime em 10 dias, sem ter os contatos dos sócios? Só nos cedem os nomes. Não temos endereço, e-mail ou telefone. Isso é um absurdo e desigual. Nós faremos uma reforma estatutária, porque não temos a pretensão de nos perpetuamos no poder”.

A Portela produz muitos eventos sociais durante o ano. O que sua gestão faria nesta área de shows e atividades sociais?

Richard Rodrigues: “Nós pretendemos explorar a quadra de forma plural, alinhando entretenimento e pautas sociais. Há projetos desenvolvidos pela atual gestão que merecem reconhecimento. A Fliportela é um exemplo incrível. A gente não pode ser leviano. Não vamos desqualificar ou desmerecer o que de bom foi criado. Não temos a intenção de chegar na escola para destruir conquistas e desagregar os segmentos. Queremos dar voz e vez à comunidade e às torcidas para agregar valores, pacificar, unir a Portela. A Feijoada da Família Portelense faz parte do calendário oficial da escola. Precisamos ouvir os segmentos a fim de compreender em que podemos melhorá-la. Mas o que necessitamos, de fato, é criar uma programação efetiva que atenda às demandas sociais da comunidade e às necessidades administrativas da escola. A gente tem de fechar essa equação. Ou seja, precisaremos pensar sobre como ofertar uma programação gratuita para crianças, adolescentes e jovens do entorno, bem como explorar a quadra comercialmente em busca da autossustentabilidade da instituição. É um tremendo desafio. Mas já temos algumas definições. Parte das salas da Portela poderão ser reformuladas para dar vez a pequenos escritórios de coworking, nos quais os jovens da Grande Madureira poderão trabalhar usando computadores e Wi-Fi gratuitamente. Óbvio, que esses ambientes terão de passar por reformas e serão refrigerados. Algumas outras salas abrigarão o LABPortela, um laboratório de experimentação com estrutura física e suporte técnico a fim de que os participantes ponham em prática os seus projetos. O objetivo é criar um ambiente que fomente a produção colaborativa e a criação de redes. Desejamos montar um estúdio para a ala de compositores e a bateria da escola. Isso facilitará a gravação dos sambas-enredos que serão inscritos na disputa. Os compositores têm um custo alto com estúdio e produção de CDs. Também buscaremos desenvolver rodas de leitura, de rima, batalha de passinhos. Dirão que o viaduto de Madureira já cumpre esse papel. Mas por que não podemos fazer um intercâmbio na própria região? A gente quer atrair os jovens para a Portela. A nossa missão será sensibilizá-los a fim de que se apropriem do espaço. Esse é um primeiro desenho do que intentamos no campo social. Também poderemos oferecer assistência médica, jurídica e psicológica a partir de convênios com a universidade federal e estadual do Rio de Janeiro. Quanto ao entretenimento, a Portela trará de volta os grandes shows de nomes da música brasileira. A proposta é recebermos um show a cada bimestre, num formato patrocinado, a fim de que os ingressos sejam comercializados a preço popular. E em janeiro faremos sempre um espetáculo, reunindo artistas portelenses num encontro por meio do qual iremos angariar fundos para o desfile da escola, como a Mangueira realiza no Vivo Rio o seu “Show de verão”. É um projeto bem sucedido. Por que motivos não podemos reproduzi-lo na Portela? Até porque já houve “A noite veste azul”, que reuniu Marisa Monte, Paulinho da Viola e a Velha Guarda da Portela. Um espetáculo, aliás, lindíssimo”.

Na área social o que você pensa em trabalhar na escola?

Richard Rodrigues: “Como expus na resposta anterior, a nossa meta é trazer para a Portela experiências bem sucedidas no campo social, que vêm sendo adotadas nas três instâncias de governo e também por empresas privadas. A gente não quer transformar a Portela num centro de assistencialismo infundado. Por isso, queremos firmar parcerias com instituições públicas renomadas que nos auxiliem na área médica e assistencial. Sou um homem propositivo. Tenho certeza que dará certo. Os escritórios de coworking e o LABPortela poderão ser incubadoras de talentos. Por que os integrantes da bateria, os casais de mestre-sala e porta-bandeira, os intérpretes, as baianas não podem ministrar oficinas, formando junto às novas gerações futuros talentos? A alas das baianas é um patrimônio de qualquer escola de samba. Há muito pouca procura de mulheres jovens da comunidade para sair na ala das baianas. É uma arte incrível. A Jane Carla, presidente da ala, pode realizar um trabalho lindo com a juventude e ser remunerada por isso. Da mesma forma, os casais de mestre-sala e porta-bandeira. A Lucinha é oriunda da Estrelinha da Mocidade. Gilsinho, intérprete fabuloso, pode formar novos nomes. Nas últimas décadas, quantos intérpretes novos sugiram? Como há concursos de sambas de quadra, por que não podemos fazer uma disputa de intérpretes de sambas-enredo entre os jovens, homens e mulheres, da comunidade? Tudo isso cabe no LABPortela, essa incubadora de talentos, da qual poderão emergir também novos aderecistas, escultores, sapateiros, chapeleiros, serralheiros, pintores de arte, carpinteiros. O Sebrae pode nos auxiliar neste processo. Nós temos a escola mirim Filhos da Águia, presidida pelo Celsinho Andrade, que precisa de atenção. Temos de oferecer condições para que ele possa desenvolver um trabalho digno. Há um time da pesada na escola. Podemos citar a Nilce Fran, presidente da ala das passistas, o Jerônimo, antológico mestre-sala, Neide Santana, filho de Chico Santana, que neste 2022 completaria 100 anos, Áurea Maria, herdeira de dona Neném e Manacéa. A Portela não é brincadeira. É, de fato, um celeiro de bambas. A gente quer dar voz a essas pessoas, valorizá-las, acolhê-las. Muitos estão na chapa da situação. Compreendemos. Que mal há? Vamos hostilizá-las porque se encontravam na chapa da situação? Não, não faremos isso. Se vencermos, todos serão tratados com a devida deferência. A Portela é uma só. Não pode haver mais divisão como atualmente. Eu acredito nos projetos sociais como uma forma de nos unirmos e restabelecermos os laços com a comunidade. Tudo é uma questão de vontade. E a “Respeita Portela” está com sede e muita energia para por em prática um trabalho pleno e respeitoso com os segmentos, as torcidas e as comunidades da Grande Madureira. Por outro lado, há uma questão que nos incomoda muitíssimo e sobre a qual nos debruçamos nos últimos dias. Por que motivos a atual gestão tirou a Surica da feitura da feijoada mensal? Foi essa administração que a afastou e veio contratando empresas para a produção do prato que dá nome ao evento mais importante da escola. A Feijoada da Família Portelense é um projeto idealizado pelo Marquinhos de Oswaldo Cruz, que, recentemente, também se afastou da Portela por divergências relacionadas à disputa de sambas-enredo. Foi essa administração que provocou o afastamento de outros expoentes da escola. As pessoas se sentem hostilizadas. A Portela é uma escola elegante por natureza. Lembremos de Paulo da Portela, o seu fundador. Logo, resgatar os elos perdidos com a comunidade, as torcidas, os segmentos e os frequentadores da antiga será uma de nossas premissas. Na verdade, a gente deve distinguir escola de samba de desfiles. As escolas precisam ser pensadas como instrumentos de transformação das comunidades em que estão inseridas. Elas talvez sejam o elo cultural e o palco de representatividade mais efetivo existente no território em que se localizam. Já os desfiles são um espetáculo e têm de ser tratados de forma empresarial, porque ao longo das décadas as escolas foram cedendo às pressões da indústria do entretenimento. Candeia lutou contra isso. Mas chegamos até aqui. Está estabelecido. O que precisamos fazer é resguardar, proteger, amparar os nossos profissionais que se dedicam por inteiro ao processo de construção dos desfiles. A gente não pode fazer um espetáculo lindo na avenida, com pessoas em situação de vulnerabilidade nos bastidores. Na Portela, podem ter a certeza de que esse quadro se modificará. Eu não compactuo com o que vem acontecendo. A gente quer reintegrar a Portelinha à nossa administração, dando autonomia, claro, aos seus gestores para reinseri-la no circuito cultural da cidade. Foi a primeira sede da escola. É preciso valorizá-la. Pretendemos criar um centro de documentação e pesquisa na Portela a fim de preservar a memória da instituição, atendendo a professores, a alunos e a pesquisadores em geral de nossa história. Buscaremos ainda, em parceria com o poder público, criar o centro de convivência Paulo da Portela, que incentivará a prática esportiva junto aos jovens da região. O intento é formar atletas para competições em nível regional, nacional e internacional. E vamos manter os projetos atuais que funcionam. Não há motivos para desconstruirmos o que a comunidade abraçou. Não temos essa filosofia”.

Eleito, você mantém toda equipe que fez o desfile de 2020 ou pensa em alguma mudança e qual?

Richard Rodrigues: “Manteremos os que desejarem permanecer. Alguns já tiveram o contrato renovado pela atual gestão. Seria, portanto, desrespeitoso dispensar os profissionais sem ouvi-los. Mas cremos ser importante a abertura de uma rodada de diálogos para compreender a atual situação de cada integrante da equipe. A gente não pode exigir que as pessoas entreguem um trabalho incrível sem que tenham condições para executá-lo. Digo condição estrutural e financeira. Todos precisam ser devidamente remunerados. E de forma regular. Temos conhecimento de que há atrasos salariais. Buscaremos acertar os pagamentos imediatamente. Será uma prioridade. Sabemos que será uma missão nada fácil. Estamos querendo arrumar a casa administrativamente. A partir daí reorganizaremos o artístico-cultural da escola. Já disse e repito: para fazermos um espetáculo incrível na avenida, precisamos ordenar as questões internas, solucionando tête-à-tête, com cada segmento, os problemas que se apresentam. Não serei irresponsável em sair demitindo todo mundo após uma pandemia, porque tiveram o contrato renovado pela atual gestão. Eu sou um democrata, não um capitão do mato”.

O enredo de 2023 é o centenário. O que não pode faltar nesse enredo?

Richard Rodrigues: “Há um consenso de que o enredo para 2023 seja, de fato, o centenário pelos motivos óbvios. Agora, como esse enredo será desenvolvido é o que discutiremos com os carnavalescos. Se formos analisar bem, o enredo de 2022 já foi uma celebração aos 100 anos de Portela, na medida em que, por analogia ao Baobá, Márcia e Renato (Lage) resgataram todos aqueles que alicerçaram a agremiação. Relembraram Paulo da Portela, Antônio Rufino e Antônio Caetano, reverenciando os seus sucessores. Monarco era a figura central do último carro alegórico do desfile deste ano. Mas pergunto: onde estava a família Diniz no desfile? Há o Mauro e o Marquinhos Diniz, que são filhos, a Olinda, a viúva; a Juliana, a neta. Monarco tem uma família linda. A direção da Portela não poderia ter pecado em algo tão elementar. Não convidaram a família Diniz para o desfile, embora o Mauro tenha feito um show no camarote da escola. Está tudo errado. Onde estava a Selma Candeia, filha do Candeia, e a Geisa Ketti, filha do Zé Ketti? E as filhas de Mauro Duarte e de Casquinha? Onde estava a rapaziada dos Crias, que simboliza a nova geração deste imenso baobá portelense, que foi para a avenida neste Carnaval? Tem alguma coisa errada na atual administração da Portela, que não trata com o devido respeito essas pessoas. Não dá mais para continuar assim. Os portelenses terão de decidir, no domingo, se querem continuar desta forma ou enfrentar um novo desafio, em que todos serão acolhidos afetuosamente, respeitosamente. O verbo RESPEITAR está nome da chapa, conjugado no imperativo afirmativo. “Respeita tu” a Portela. É um chamamento, uma convocação, um “grito de alerta”. O que não pode faltar no desfile centenário da Portela é portelense nato na Sapucaí, é a comunidade cantando o hino que será escolhido, é a gente em estado de congraçamento e felicidade. Não pensamos afastar pessoas da chapa da situação caso vençamos. Queremos eles juntos, festejando no Sambódromo, brigando pelo 23° título ao nosso lado. A gente precisa resgatar o conceito de escola de samba como um palco de celebração da vida. Perdemos isso na Portela. Já batemos o martelo de que Paulinho da Viola será enredo em um dos carnavais do triênio 2022/2025. O Zeca será celebrado na Grande Rio, bem como a Wilma Nascimento, uma das maiores porta-bandeiras de todos os tempos. A homenagem é linda, merecida. E quebra o tabu de que um ícone de outra agremiação não pode ser celebrado pela escola concorrente. Por que não pode? Carnaval é comunhão, é o maior espetáculo da terra. Parabéns à escola de Caxias por um feito histórico. Não sei o que a Márcia e o Renato estão pensando para 2023. Precisaremos ouvi-los. É assim que se faz quando ganhamos um cargo dentro de uma instituição, na qual já se encontram profissionais tão incríveis. Poderão surgir divergências e isso faz parte. Mas tem de haver respeito. É um dever de todos nós. Se vencermos as eleições nos dedicaremos a realizar um dos mais emblemáticos desfiles da Portela em seus 100 anos de glória. A escola não ganha um título individual há mais de cinco décadas. É uma questão de honra vencer. Vocês irão ver a águia mais imponente e triunfal já exibida na avenida. É melhor respeitar, porque se a chapa 2 vencer ninguém vai nos segurar mais”.

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