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Entrevistão com Júlio César Guimarães, coordenador de jurados da Liesa: ‘O jurado julga muito bem, mas justifica a nota mal’

Durante o papo, o coordenador ressaltou confiar na capacidade de julgamento dos jurados, falou sobre descarte e justificativa de notas, contou o conteúdo do curso, explicou as mudanças no texto do manual e na logística de transporte e acomodação dos julgadores

Em meio ao curso de jurados que a Liesa realizou em sua sede na Cidade do Samba, o site CARNAVALESCO conversou com Júlio César Guimarães, coordenador dos 45 julgadores que vão avaliar os nove quesitos que vão decidir a campeã do Carnaval 2022. Júlio é formado em Direito pela PUC, já esteve no cargo em outras gestões da Liesa e retorna depois de 12 anos.

Durante a entrevista, o coordenador ressaltou confiar na capacidade de julgamento dos jurados, falou sobre descarte e justificativa de notas, contou o conteúdo do curso, explicou as mudanças no texto do manual e na logística de transporte e acomodação dos julgadores durante os desfiles, entre outros assuntos.

Qual é o tamanho do desafio de coordenar novamente os julgadores do Grupo Especial?

Júlio César Guimarães: “Eu vejo isso com muita tranquilidade, porque eu encaro essa função diferente do que outros que passaram por aqui. O meu intuito como coordenador de jurados, na verdade, é criar uma transparência total. Jurado não é agente secreto. Criar uma interação dele com os segmentos próprios de cada escola. Essa é a principal função. A partir do jurado escolhido, e do curso feito, eu entrego um corpo de julgadores para 12 escolas de samba. A partir desse momento o jurado é responsabilidade da Liesa, no sentido que é jurado da Liga e não dá coordenação. O jurado não tem mais esse negócio de você esconder, eles conversam. Nós fizemos um simpósio que foi prejudicado pela Covid-19, porque teve poucas pessoas. Ano que vem nós faremos um outro que será muito mais profundo com pesquisadores, historiadores, julgadores e os segmentos próprios. Vamos fazer um quesito por semana para estudar a fundo. Dessa vez só estudamos um pouco de manual de julgador e algumas considerações com imprensa, com outros segmentos, diretor de carnaval. O jurado da Liga hoje é do mais alto nível possível”.

Muita coisa mudou do seu tempo de coordenador para hoje. Quais principais mudanças que você percebeu?

Júlio César Guimarães: “Quando eu recebi o convite do presidente Jorge Perlingeiro para ser coordenador de jurados, meu primeiro emprego foi na Liga das escolas de samba, quanto eu tinha 20 anos de idade, e me formei em Direito na PUC trabalhando aqui. Foi uma honra para mim. Fui coordenador de jurados por mais de 12 anos seguidos. A fórmula lá atrás inicial, quem sou eu para dizer que eu criei, mas eu participei do desenvolvimento. Esse manual do julgador me causou uma certa estranheza quando cheguei aqui e tantos anos depois, ele estava igual. Não evoluíram nada no julgamento, na concepção, na ideia. Resolvi fazer um simpósio para melhorar o manual. Mexemos em três quesitos, sutilmente, não é que o manual seja ruim, mas o manual tem que se tirar certas palavras que já estavam até no passado. Palavras que não cabem hoje nem se falar. Nós mudamos levemente o manual, mas mudamos o conceito”.

O que você passou de forma geral para os julgadores?

Júlio César Guimarães: “Como é feito o curso de jurados hoje? São três quesitos. Hoje nós vamos ter fantasia, comissão de frente e mestre-sala e porta-bandeira, por exemplo. Na hora de mestre-sala e porta-bandeira, os 12 casais estarão ali. Quando eu apresentar cada jurado, as pessoas vão falar como julgam o quesito. Depois que ele expõe a visão dele, eu leio o quesito e depois o mestre-sala e a porta-bandeira podem fazer as perguntas que quiserem. Ou seja, antes, o curso de jurados, contam que era uma leitura de manual. Ora, para ler manual, eu não preciso fazer curso. Todo mundo é letrado, manda para a casa do cara o manual e todo mundo lê. Mas, não é o caso. A gente está aqui fazendo uma interação. Outra coisa que eu mostrei que é fundamental para um bom julgamento: falei que o jurado foi convidado para julgar o carnaval de 2022. Somente. Ele tem a liberdade. Ele não tem que se preocupar em dar nota e agradar, porque ele não sabe se em 2023, mesmo que ele julgue bem, ele não sabe se estará aqui, porque agora eu tenho um banco de julgadores. Eu fiz mais de 80 entrevistas. Dessas, eu selecionei 20, dos 20, sete se acomodavam nos quesitos que faltavam, dois morreram, dois pediram para sair. Tinham sete vagas. Mas, eu tenho 13 muito bons e que eu posso dar oportunidade para eles. Eu acho que juiz, julgador, não pode se perpetuar no cargo. Isso atrapalha o julgamento”.

O metrônomo ficará com o julgador de bateria, como será essa análise dele?

Júlio César Guimarães: “O metrônomo sempre existiu, isso aí está uma coisa que todos os diretores de bateria quase morreram. O metrônomo era visto no telefone celular. Hoje, essa coordenação proibiu tablete, qualquer aparelho eletrônico no desfile. Anotação faz na mão. O julgador de bateria que sempre usou o metrônomo, vai continuar usando. Não é que isso vai influir. Mas, ele precisa se nortear com isso. Vai continuar usando como sempre usou, mas agora divulgaram porque a liga comprou o equipamento, só isso”.

Sobre as justificativas, você fez algum pedido especial, já que muitas vezes as escolas questionam que o texto do julgador não é tão claro sobre falhas?

Júlio César Guimarães: “O jurado julga muito bem, mas justifica a nota muito mal. Estou pedindo a eles incessantemente, fiz uma pauta que converso só com eles antes de entrar diretor de carnaval, diretor de harmonia, coreógrafo da comissão de frente, o que eu desejo deles. Transparência já existe, mas tem que ser sucinto, explicar. O que é o mapa de notas depois do carnaval? Não é você ver a nota, é você ver onde você errou, para você melhorar para o ano seguinte. Ora, se eu digo para você, maravilhoso, belo, esplendoroso, 9,8, o que que eu te ajudei? Agora se eu digo tirei dois décimos, um décimo por isso e isso, você está satisfeito. Você pode até não concordar, mas você sabe onde foi punido. É isso que eu estou dando uma nova dinâmica e mostrando aos jurados o seguinte, o universo de notas é de 9 a 10. São 11 notas com o décimo. Não é 10 e 9,9, só que existem para dar nota. Tem medo de julgar?”.

Houve algumas mudanças nos textos do Manual do Julgador em alguns quesitos. Qual foi a ideia especificamente?

Júlio César Guimarães: “Por exemplo no quesito harmonia, o quesito harmonia era muito vago. Então, outra coisa que eu pedi para todo mundo. O que que eu fiz? Reuni os julgadores de harmonia, ‘vocês querem idealizar um texto’, veio deles, no simpósio, chegaram à conclusão que era fraco o texto. Manda para mim. Mandaram. Maravilhas Enredo, precisava mudar um pouquinho. Muita coisa repetida. Enxugamos, inserimos mais coisas, junto com os julgadores. Foi uma participação. Como eu pedi à imprensa, como eu pedi aos diretores, aos carnavalescos, que mandassem sugestões. Eu dei o manual para todo mundo e pedi sugestão de texto. Hoje, o manual mudou pouco, mas eu te digo que tem a chancela de todo o samba, porque jornalista, todo mundo que veio ao simpósio teve oportunidade de opinar. Então, basicamente, foram Harmonia, Enredo e mais alguma coisa de Alegorias e Adereços, que também fez umas mudanças que ficou um pouco melhor, nada muito significativo, mas uma redação que o meu filho e o teu filho de 10 anos vão entender”.

Agora, os julgadores vão ficar em um hotel, como isso funcionará e por que será feito isso?

Júlio César Guimarães: “O julgador chegava aqui na Liga cinco da tarde. Ia para o sambódromo em ônibus grandes. Aí julgava o primeiro dia, olha que loucura, quando ele acabava, tinha que esperar os cinco módulos acabarem, por roteiro passava na Lagoa e tal, e você veio no ônibus e vai voltar no teu roteiro, o cara de Niterói chegava meio dia em casa. Morto! Para no outro dia voltar para julgar. Isso é um crime com a pessoa. Então, o que que eu fiz? São cinco módulos. Cinco micro-ônibus. Cada assistente é responsável por um micro-ônibus. Eles vão chegar no hotel meio dia, fazem o seu check-in, almoçam, podem descansar, levar o acompanhante se quiser, porque já está pago com acompanhante, e aí, eles vão para o sambódromo em micro-ônibus. Quando aquele módulo 1 acabou, passou a última escola, eu já pego eles e levo para o ônibus e o módulo um vem para o hotel com batedor. Olha o que esse cara economizou para descansar para o dia seguinte. E no dia seguinte, na hora dos módulos, tinha que esperar todo mundo lacrar os envelopes para eles irem para os ônibus. Esquece isso. Quando entregou, o módulo vai para o seu micro-ônibus e vai embora. Eu estou dando uma qualidade para o cara. Imagina você ter que ficar rodando, Zona Sul e Lagoa, Ipanema, Leblon, o cara ficava três horas dentro do ônibus. Coisa sem sentido”.

Se puder falar sobre cada quesito, o que poderá especificar para termos no julgamento de cada um dos 9 quesitos em julgamento do que foi comentado no curso?

Júlio César Guimarães: “Eu acho que o que mais o jurado passou foi o preparo que vou lhe ser sincero, até eu fiquei abismado, no simpósio, porque os diretores de carnaval chegaram com muitas dúvidas, de harmonia, rapaz, os caras tiraram as dúvidas com uma facilidade, então, eu acho que o que houve no quesito por quesito, o cara que está sendo julgado, estar sendo julgado por gente competente. Acabou essa mística. Porque às vezes bota lá, a pessoa quando aparece a fotinho, jornalista, ‘ah, esse aí julgando bateria’, mas você não sabe o currículo do cara. Às vezes o cara é um estudioso, é formado em música e jornalista. ‘Ih, arquiteto, o que que arquiteto sabe?’, no curso, o rapaz de Minas deu uma aula de proporção, me arrependi de não chamar os carnavalescos para Alegorias e Adereços. Porque esse rapaz deu uma aula, Válber, que nesses anos todos que eu estou aqui, nunca vi, tinha que ser gravado. Isso tem que ficar gravado para a posteridade. Porque amanhã quando vier um carnavalesco novo eu mostro para ele. Tanto que no curso falou um julgador, falou assim,’ estamos aqui, mas os gênios são os carnavalescos ‘. Aí, eu falei assim, eu vou discordar de você. Eu fiz reunião com carnavalesco, e não vi ninguém gênio ali, são pessoas competentes, capazes, mas que tem que evoluir muito’. Foi a coisa que mais me surpreendeu. Eles não conhecem o regulamento da Liesa. Acho que nenhum tinha lido o manual de julgadores. Hoje, eu vou te falar, mas nós temos um corpo de julgadores sólido. Agora, Júlio, vão julgar bem? Aí você me complicou. Juiz é difícil, sempre cito o futebol, né. Às vezes o cara deu pênalti e não foi, mas é um senhor árbitro, da Fifa, apitou final de Copa do Mundo. Errar, todo mundo erra. Eu erro todo dia que eu saio de casa. Você não erra? Espero que o cara não erre lá. Agora, quanto à honestidade, todo mundo tem um currículo a zelar. Ser julgador de escola de samba é melhor para nós que ele seja do que o contrário. Eu não estou divulgando ninguém. Eles ganham um valor irrisório, que justifique a ida, a vinda, a gasolina, o pedágio. Esse que veio de Minas, veio de avião, veio só para o curso, esse paga para ser jurado. Só na vinda para o curso já gastou o que a gente deu para ele de pró-labore. Ele paga para ser jurado e vem no carnaval, isso é amor. É isso que passei para o diretor de carnaval, para o diretor de Harmonia, para os diretores de bateria. O corpo de jurados é muito bom”.

A Liga propôs mudanças para 2022 e que não foram aprovadas em plenária. Elas podem voltar para a plenária e entrarem em 2023?

Júlio César Guimarães: “Eu acho que a mudança fundamental que eu defendo, as outras não eram mudanças, eram opiniões, mas a mudança que as escolas de samba, isso aqui é uma democracia, o plenário é soberano, os presidentes das escolas dão a última palavra, e eu não tenho nenhuma vaidade pessoal que a pessoa acate ou não acate a minha sugestão. Eu vejo o bem da escola. Eu entendo que valendo as cinco notas, o julgamento é melhor. Eu não acho correto, você passar com a sua escola, eu te dou 9,7, justo, você errou, e aí na hora das cinco notas, a menor sai, e a maior. Quer dizer, você foi julgado por mim, eu perdi um tempo, e não valeu. Isso o julgador acaba não querendo dar nota muito baixa, porque o cara é julgador, ficou dois dias ali, e todos os amigos dele estão vendo o rostinho dele na TV, mas as notas dele quase não valeram, valeu só duas. Não entra na cabeça. Agora, as escolas de samba não conseguiram acompanhar esse raciocínio, de que o julgamento é muito melhor quando vale todas as notas. Já foi assim, na época do Capitão Guimarães que eu tive a honra de ser coordenador de jurados dele. Nunca tivemos problema de desonestidade, aliás, comigo coordenador, nunca tive uma conversa atravessada sobre esse problema. Então, eu não entendo. Mas, você ficou chateado? De forma alguma! O plenário é soberano. Inclusive, todo o texto modificado foi aprovado em plenário. Foi uma pena porque eu acho que se aprovado teria um nível melhor. Agora eu tenho colocado na cabeça do jurado, esqueça descarte. Você é julgador. Dê a sua nota. Vou ser sincero com você: não colocarei de imediato em plenário (sobre tentar as mudanças de novo no próximo ano). Conversarei com as escolas informalmente, e se eu achar, não que tenha a maioria, porque eu não quero polêmica, e eles entendam que realmente chegamos a essa maturidade, ok, se não, não coloco”.

Existe a ideia de aprofundar mais o curso de julgadores, sendo ainda mais técnico, e fazer reuniões sobre os quesitos e o Manual de Julgador durante o ano ouvindo diversos setores do carnaval?

Júlio César Guimarães: “O que que nós vamos fazer para o ano que vem quando não termos mais Covid-19. Eu vou fazer reuniões dos nove quesitos individuais. Vou chamar, por exemplo, os julgadores de bateria, vou chamar estudiosos em música e bateria, vou chamar os diretores de bateria, e vamos discutir o carnaval que passou. Se bateria foi bem julgada, temos algo a acrescentar, podemos melhorar o texto? A visão ou a cabine, aí é para a gente viajar, tem que mudar a cabine? Você julga alto demais ou baixo demais? Temos tempo para fazer mudanças. Discutir quesito a quesito. Mestre-sala e porta-bandeira, vou chamar uns professores de dança das maiores escolas, bailarinos, Theatro Municipal, eu quero botar, saber quem quer ser jurado, tirar do meu banco de jurados e convidar essas pessoas, para interagir, para participar. A gente tem que movimentar isso, porque essa questão dessa discussão, é a parte cultural do carnaval. No curso, os julgadores de enredo falando, deram uma aula. A visão que a escola de samba tinha, é que o julgador, você escolheu qualquer pessoa. No curso depois que o julgador explica como julga, a plateia pode fazer perguntas, quando eu abro ninguém faz pergunta, porque dirimiu a dúvida toda na apresentação do jurado. Em 2022, está no manual a 30 anos, o cara é diretor de bateria e ainda acha que se ele não parar a bateria em frente do módulo ele não ganha 10, olha a mística doida em volta. Então, hoje, o pessoal está saindo daqui e está dizendo para o presidente da escola dele que o corpo de jurados é muito preparado. O corpo de jurados efetivamente é muito bom. Ah, Júlio, vai julgar bem? Aí eu só posso dizer na hora. Quantos craques da bola que a gente vê que tem jogo que o cara fica apagado? Joga mal, é expulso, são seres humanos. São 45 pessoas, para o julgamento o cara tem que estar bem, bem-disposto, tudo isso influi. Se o cara estiver gripado, interfere no julgamento. Agora que o corpo, eu boto a mão no fogo pelo preparo deles, não tenha dúvida”.

Os julgadores vão visitar os barracões na semana do carnaval ou não? Se sim qual importância disso?

Júlio César Guimarães: “Não, não. Vê se você concorda comigo: vamos ter um jogo importante, Flamengo e Fluminense. O árbitro da partida visita a concentração? Gabigol, como está a perna, melhorou? Mete dois golaços lá para a plateia. Aí vai no Fluminense, Abel, como é que é, vai jogar na retranca ou não? Eu nunca vi isso. O juiz de direito, ele vai na casa do réu? Não existe isso. Carnaval é na Marquês de Sapucaí e no dia. O jurado é maior de idade, ele pode ir, não a barracão, barracão é restrito e você precisa se identificar para entrar. Eles podem ir a qualquer quadra de escola de samba, a qualquer show anonimamente. Como você vai, como eu vou. Eu vou na quadra da escola de samba, nunca avisei um presidente que ia. Vou com a minha família, compro a minha mesa, ou se tiver um camarote, vou lá, pago a minha bebida, não quero nada de graça, e curte o samba como um cidadão comum. Não posso impedir um apaixonado por carnaval de curtir. Agora, visitas oficiais, só quem pode falar com jurado na Liesa é a Elaine, o Thiago, que são da coordenação, o presidente ou eu. Fora isso, eles têm que me comunicar. Isso não é tirar o direito, é porque isso não soma. Eu era coordenador de jurados na época que começou a visita a barracão, não somou em nada. De fretar ônibus pela Liga e levar eles para quadra de escola de samba. O que que acontece? A quadra da Zona Sul, na Tijuca, todo mundo quer ir. Em Padre Miguel ninguém quer ir, é longe. Aí você faz uma festa na quadra da Tijuca, vão os 45 julgadores. Aí você faz no Tuiuti e não vai ninguém, você acha que o presidente do Tuiuti ficou feliz? Na cabeça dele, já era o carnaval dele. Porque tem muito isso na cabeça de presidente. Então, para que eu vou criar polêmica? ‘Tô’ certo? Vai no barracão, sabe como era a visita? Eles acendiam os carros todos, uma mesa enorme, lagosta, camarão, o que você imaginar, um banquete de rei. Aí o outro barracão, ‘Meu Deus eu não tenho dinheiro para isso, e agora? Eu ia fazer coxinha, e croquete, e cerveja. Lá teve champanhe e whisky ‘. Vai influir no julgamento? Nada! Mas na cabeça do cara que serviu croquete, na hora que ele tirar um 9,8, vai ser o croquete. Entendeu? A minha vantagem, eu não sou melhor coordenador que ninguém. Na história da Liga, eu sou a pessoa que mais tempo foi coordenador de jurados e quando saí, deixei equipes montadas. Então, eu participei disso tudo. Eu era a favor de visita a barracão, eu era a favor a visita à quadra de escola de samba. Mas eu fui vendo ao longo do tempo que isso atrapalhava, talvez se chegasse um novo coordenador aqui, que nunca foi coordenador de jurados, ele ia dizer, esse cara está errado. É normal a divergência. Mas eu vivi todas as fases”.

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