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Estácio de Sá leva para a Avenida representatividade na fé

Por Nathália Marsal

 

O enredo “A fé que emerge das águas” levou para a Marquês de Sapucaí muito mais que  fantasias e alegorias bonitas para desfilar neste sábado. A Estácio de Sá, que contou a história de Jesus de Nazareno, o Cristo Negro, de Portobello, no Panamá, apresentou também representatividade na fé.

Emocionada, Elizângela Alcântara dos Santos, de 31 anos, não conhecia a história sobre o Cristo Negro até desfilar na Ala Curandeiros, neste sábado. Na Estácio de Sá desde os 10 anos, a componente passou a se interessar depois que a coreógrafa de sua ala incentivou todos a lerem sobre o tema.

“Minha coreógrafa mandou toda a história dele para conhecermos e nos engajarmos com o desfile. Fiquei apaixonada porque sempre que vemos a imagem de Cristo, ele é branco e tem olhos azuis. Estou emocionada por estar representada”, contou a desfilante.

A imagem do Cristo Negro esteve representada de três formas ao longo da evolução da escola na Avenida: na comissão de frente, pelo ator Evandro Machado; em uma escultura no carro; e pelo intérprete Serginho Porto. Ator e dançarino, Evandro fez seu primeiro desfile pela Estácio de Sá este ano.

“Fiquei surpreso com o convite, me aprofundei no personagem e descobri o quão importante é essa história. Se formos fazer uma pesquisa acharemos uma referência mais europeia de Cristo. É emocionante dar vida a esse personagem e trazer à tona essa história”, conta o dançarino.

Passista há dez anos, Avelino José de Souza, de 52 anos, reforça a necessidade de enredos deste tipo para o enriquecimento cultural.

“A informação que vem através da cultura do carnaval é muito importante, nos enriquece. É bom ter conhecimento da história a nível mundial”, aponta.

Também na ala de passistas, Suellen da Costa, de 18 anos, lembra que ninguém sabe como Cristo é de verdade.

“É bom mostrar que existe outra versão da história. É um enredo difícil de expor e montar alegoria. Mas o resultado está ótimo”, apontou.

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