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Festa na Favela! Rubro-negros desfilam em última alegoria da Estácio, que celebra relação do clube com camadas populares

Reeditando o enredo de 1995, a Estácio de Sá entrou na avenida contando a história e os títulos conquistados pelo Clube de Regatas do Flamengo. Com a temática “Cobra-Coral, Papagaio-Vintém, Vesti Rubro-Negro Não Tem Pra Ninguém”, desenvolvida por Wagner Gonçalves e Mauro Leite. A escola trouxe uma alegoria que representa a “Festa na Favela”.

Terceira alegoria da escola, ela veio recheada de vários flamenguistas que cantavam fortemente o cântico da torcida. Retratando a forte adesão que o clube possui com a população moradora de áreas periféricas. Com elementos da cultura pop art, a composição possui uma leitura estética urbana de fácil entendimento e um mosaico que trouxe toda a pluralidade do Flamengo. As esculturas da frente do carro alegórico eram motocicletas, algo que é muito comum de ser nas favelas.

Com a arte urbana representada no carro e também com referências ao time da Gávea, foi possível notar a emoção dos torcedores que estavam presentes na alegoria. A empresária Paula Alvarenga, de 29 anos, foi uma dessas pessoas. Desfilando pela primeira vez na escola, ela recebeu um convite especial do clube rubro-negro e não teve como recusar.

Influencer do clube, Paula conta como foi a experiência de desfilar nesse carro e o que representa essa oportunidade: “Poder representar um pouquinho dos torcedores do Flamengo, que são milhões, é muito importante. Eu estou muito emocionada de estar aqui, pois foi a minha primeira vez desfilando pela Estácio e esse enredo é a felicidade de todo flamenguista, já que agora foi adicionado mais alguns títulos”.

Vestida como motoqueira, a torcedora e também componente da alegoria, Kelly Medeiros, de 40 anos, é apaixonada pelo clube e pela escola vermelha e branca. Desfilando pela segunda vez na agremiação, a profissional de recursos humanos não conseguiu esconder a emoção. Com o enredo da escola em homenagem ao time de coração, ela relata o quão grata está por esse momento:

“É muito gratificante estar aqui novamente, depois desses anos sem entrar na avenida. E homenageando o meu clube deixa tudo mais feliz e emocionante. É surreal todo amor que sinto pelo Flamengo e, esse repeteco no enredo vai trazer muita sorte para a gente”.

O espírito carnavalesco é algo que sem dúvidas contagia todo mundo e com a torcida do Flamengo não é diferente. A alegoria tem se chama “Festa na Favela” justamente por conta de uma música cantada em todos os jogos do clube.

Magia, é algo que define o sentimento da analista de marketing, Júlia, de 23 anos. Para ela, desfilar no carnaval é mágico, pois é o que ama fazer. Juntar isso com o Flamengo é totalmente diferente do que já viveu e que não tem explicação. “ Sou muito fã do carnaval e acho essa festa linda. Poder representar a favela que é a origem de tudo, que representa a torcida do Flamengo é maravilhoso e fico arrepiada só de falar sobre isso. Esse time é minha vida e, é inexplicável tudo o que sinto. Agradeço muito ao clube e a Estácio por ter me dado essa oportunidade”, diz Júlia.

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