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Império Serrano aposta em fantasias de fácil leitura com toques de estilo do carnavalesco Paulo Menezes

Para contar na avenida o enredo ‘O que é, o que é?’ o Império Serrano irá romper um pouco com seu estilo estético clássico, que marcam os carnavais da Serrinha. A aposta do carnavalesco Paulo Menezes é em um conjunto de figurinos de fácil assimilação para o público e jurados que irão acompanhar o desfile. O glorioso expôs na noite desta sexta-feira, no seu barracão, para imprensa e convidados, os protótipos das fantasias do desfile do ano que vem.

O próprio Paulo Menezes, autor do enredo e do projeto estético, revela em entrevista ao CARNAVALESCO que a intenção é tornar o desfile de fácil entendimento, mas com alguns toques de seu consagrado estilo barroco na primeira fase de sua carreira.

“Nosso enredo é uma pergunta. Vamos questionar as pessoas sobre o que é viver. Para ser um questionamento de fácil resposta apostamos em figurinos bastante simples de compreender. É bater o olho e realizar o que aquela roupa está dizendo. Eu tenho buscado ser um artista bastante versátil, não mais aquele cara somente barroco do início da minha carreira. Quem acompanha minha trajetória nota que na Portela, Mocidade e Vila Isabel eu tenho buscado uma nova formulação estética nos meus enredos”, define Menezes.

Setor 1: A vida pela visão da ciência

O Império inicia o seu desfile buscando uma visão científica da vida. A única ala exposta foi a primeira, com um predomínio de verde e limão, com um colã e bolas de neon que darão um efeito luminoso na avenida. Estão ainda sob segredo os figurinos da comissão de frente e do casal, Diogo Jesus e Verônika Lima.

Ala 1: A vida que corre pelas veias

Setor 2: A vida pela visão religiosa

O aspecto religioso é a abordagem no segundo setor do desfile, o que traz mais variação cromática. As alas passeiam entre um Oxalá em ‘barro’ para representar o Candomblé e um judaísmo bastante prateado e high-tech, mostrando a versatilidade da proposta já no segundo trecho do enredo.

Ala 2: Candomblé, a vida nasce do barro
Ala 3: Islamismo
Ala 4: Budismo
Ala 5: Judaísmo
Ala 6: Cristianismo

Setor 3: A vida pela visão do homem

Neste setor são abordadas diferentes visões humanas acerca do que seria a vida, como sugere o clássico samba de Gonzaguinha, que virou o samba-enredo da escola no desfile de 2019. Destaque neste setor para a fantasia de uma ala que remete à viagens. O figurino é todo sublimado com a imagem de uma mapa-mundi e possui malas como acessórios de mão para os desfilantes.

Ala 7: A vida é uma aventura
Ala 8: A vida é um tesouro
Ala 9: A vida é um jardim
Ala 10: A vida é uma viagem
Ala 11: A vida é um presente

Setor 4: A dicotomia da vida

O quarto setor do Império Serrano traz alguns questionamentos acerca da vida. Paulo Menezes usa bastante o preto e o verde nesta parte do enredo, mas não é ainda o verde característico do Império, mas uma coloração mais cítrica. É neste setor que vem a bateria Sinfônica representando um exército em alusão à uma guerra. A ala 17, que significa sofrimento e dor é a maior de todo o desfile com um mostro acima do desfilante acoplado ao figurino.

Ala 12: Seria a vida um pesadelo ou um sonho?
Ala 13: Seria a vida uma ilusão?
Ala 14: Seria a vida um mistério? (passistas)
Ala 15: Seria a vida uma guerra? (bateria)
Ala 16: Seria a vida um nada no mundo?
Ala 17: Seria a vida sofrimento e dor?

Setor 5: O lado lúdico da vida

O quinto setor da apresentação imperiana vai trazer o lirismo para tentar explicar a vida, o que é? É neste momento que virão as consagradas baianas da Serrinha, fechando o setor com uma fantasia bastante diferente, com um carrossel nas saias que prometem girar na avenida. A ala 19, que aborda o lado lúdico da vida, tem o estilo barroco marcante da primeira fase da carreira de Paulo Menezes.

Ala 18: A vida é um doce
Ala 19: O lado lúdico da vida
Ala 20: A vida é uma sinfonia
Ala 21: A pureza das crianças
Ala 22: A vida gira como um carrossel (baianas)

Setor 6: o que esperar da vida?

Em seu penúltimo setor o Império Serrano vai abusar da criatividade para demonstrar o que podemos esperar da vida. Destaque para a ala que aborda a saúde, com um figurino bastante espirituoso que faz referência aos doutores da alegria, que se vestem de palhaços para levar uma pouco de vida a doentes em estágio terminal. A ala que encerra o setor é o desejo de voltar a ser campeão, a mais clássica de todo o desfile.

Ala 23: Aprendizado
Ala 24: Saúde
Ala 25: Sorte
Ala 26: Paz
Ala 27: Voltar a ser campeão

Setor 7: a vida nos torna imortais

Escola com fortes raízes o Império pretende encerrar sua apresentação apostando na emoção. Com apenas uma ala prevista, o Reizinho de Madureira homenageia uma de suas personalidades mais marcantes, que nos deixou esse ano: Dona Ivone Lara.

Ala 28: A imortal dama do samba

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