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Inspirado no Theatro Municipal, abre-alas da Imperatriz relembra todo o luxo e opulência de Arlindo Rodrigues

A Imperatriz Leopoldinense abriu a primeira noite de desfiles do Grupo Especial com o enredo “Meninos, eu vivi… Onde cantam Dalva e Lamartine”, recordando os grandes trabalhos de Arlindo Rodrigues. Além de homenagear o carnavalesco, a escola de Ramos também presta reverência a dois grandes nomes do carnaval carioca: a cantora Dalva de Oliveira e o compositor Lamartine Babo.

A trajetória de Arlindo Rodrigues se inicia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com o encanto provocado pelo belíssimo universo de formas e movimentos do lugar. É o que retrata o carro abre-alas da Imperatriz, que trouxe uma coroa grandiosa toda decorada com os rocailles e luminárias fascinantes do interior do Municipal.

A alegoria foi intitulada “À luz de um nobre destino – O universo fascinante do Theatro Municipal”, abrindo com muito luxo e opulência o conjunto alegórico da escola. O carro foi dividido em dois módulos. Na segunda parte, muitos espelhos decoravam a alegoria. Foi Arlindo Rodrigues quem introduziu este tipo de material no desfile das escolas de samba.

O destaque central baixo veio com uma luxuosa fantasia representando a “Folia carnavalesca” e, mais acima, o destaque central alto simbolizou “A opulência dos carnavais do Theatro”, em referência aos famosos bailes de carnaval do Municipal, dos quais Arlindo participou em seu início de carreira.

Na parte superior da alegoria, em frente ao proscênio clássico, um grupo cênico representava a dramaturgia simulando a apresentação de uma peça teatral. A ideia do carro era que esse universo majestoso guiasse o futuro carnavalesco Arlindo Rodrigues ao encontro da arte, a sua vocação.

“É uma grande homenagem ao Theatro Municipal, onde tudo começou para o Arlindo nas artes”, explica o diretor executivo da Imperatriz, João Felipe Drummond. Ele ainda completa: “A Rosa, gênia que é, usou características como os lustres, como o barroco… É uma arquitetura claramente barroca, com várias características presentes na arquitetura do Theatro”.

As composições da primeira parte do carro abre-alas eram as “Jóias do teatro”, ao redor do símbolo da escola. Já as composições da segunda parte eram os “Guardiões do esplendor”, que vinham sobre as escadas do templo das artes cariocas carregando adereços espelhados que provocaram um lindo impacto visual.

Viviane Alves, 46 anos, cabeleireira, contou a sensação de desfilar como composição no carro abre-alas da Imperatriz: “É maravilhoso! Depois da pandemia, é sensacional! A emoção chega a corroer o peito. A gente fica nervosa, mas muito feliz”.

A atendente de telemarketing, Vanessa Souza, 32 anos, confessou estar ansiosa antes do desfile. “É uma mistura de emoção com a responsabilidade de representar as jóias da coroa, que é símbolo da Imperatriz”.

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