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Mangueira rompe o silêncio e cobra posicionamento da Liesa sobre saída da Uber devido a prisão de Chiquinho

Desde a prisão do presidente Francisco de Carvalho, a Mangueira se manteve em silêncio em relação à retirada do apoio da Uber ao carnaval. A empresa alegou que o compliance da entidade desaconselhou a liberação do patrocínio por conta da prisão do deputado. O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, também abordou o tema acusando as escolas de samba de terem perdido o apoio que ele conseguiu.

O ex-presidente da Mangueira, Álvaro Luiz Caetano, o Alvinho, afirmou que a escola está encarando a situação como manda o estatuto e declarou que espera que Chiquinho consiga sua liberdade em breve.

“É uma situação inusitada e a Mangueira está seguindo seu estatuto. O vice-presidente Aramis assumiu e toma todas as providências cabíveis à função. A gente espera que essa situação envolvendo o Chiquinho possa ser solucionada o mais rápido possível”, acredita.

Alvinho opinou que não cabe à Mangueira um posicionamento sobre a alegação da Uber para retirar o apoio, mas à Liga Independente das Escolas de Samba.

“A Mangueira acha que tem de haver uma posição da Liesa com relação a esse posicionamento da Uber e não da escola. O presidente Chiquinho é uma pessoa atuante e batalhadora e dedicou uma vida à escola. Seus projetos sociais mudaram a vida de muita gente na comunidade. Aguardamos que essa situação se resolva o mais rápido possível”, concluiu.

Aramis Santos assume estatutariamente a presidência da Mangueira enquanto Chiquinho estiver preso. De coração aberto ele fala à reportagem do CARNAVALESCO sobre a importância do cargo e confessa não ter tomado nenhuma decisão nesses anos da gestão de Chiquinho, enquanto foi seu vice.

“Eu acho que a Mangueira tem uma massa acompanhando. Não podemos deixar furo. A responsabilidade de assumir este cargo é enorme. O Chiquinho foi preso, não sei o motivo. Que Deus nos ajude e que ele possa sair antes do carnaval. Ele é quem recuperou os bons carnavais e a credibilidade da escola. É uma situação bastante desagradável, não vou negar. Sabemos o que estamos passando ali dentro. Na ausência do presidente eu assumo. Não é o que eu gostaria, fiquei três anos sem fazer nada. Chegou a minha vez de fazer algo”, confessou.

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