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Mocidade escolhe presidente neste sábado com duas chapas candidatas. Conheça as principais propostas

Neste sábado de aleluia a Mocidade Independente de Padre Miguel viverá um dia importante para os seus próximos quatro anos. Acontece na quadra tradicional da Vila Vintém o pleito eleitoral que vai definir o novo presidente da agremiação até 2022. O novo mandatário será escolhido pelos sócios da escola em dia com suas atribuições associativas. Depois de cinco anos como presidente administrativo da Estrela Guia, Vô Macumba passará o posto. Duas chapas disputam o pleito. O site CARNAVALESCO traz as principais propostas de cada uma.

Pelo lado da situação, o atual vice-presidente Rodrigo Pacheco compõe uma nova chapa tendo Flávio Santos como cabeça e candidato à presidência e o próprio Pacheco seguindo como vice administrativo. O grupo escolheu o nome ‘Família Verde e Branca’ para disputar o processo eleitoral. Esta é a corrente política que vem cuidando da gestão da Mocidade desde a deposição do ex-presidente Paulo Viana em 2014. Com um mandato tampão até abril de 2015, o então vice-presidente Vô Macumba assumiu a presidência até a eleição realizada no mesmo ano e foi reeleito.

‘Se houvesse uma pesquisa nosso índice de aprovação seria de 90%’, acredita Rodrigo Pacheco, da situação

Rodrigo Pacheco falou à reportagem do CARNAVALESCO sobre o pleito deste sábado. O dirigente acha salutar a presença de uma corrente política diferente dentro da escola, mesmo depois dos bons resultados obtidos pela Mocidade desde 2017.

“Acho saudável que se tenha oposição. Vivemos um regime democrático na Mocidade e quem puder colocar uma chapa, tiver dentro do que rege o estatuto, pode fazer. Desde que apresente propostas e nós possamos manter um nível de respeito, como vem acontecendo. O associado escolherá aquilo que ele acha melhor para a escola”, opinou.

Segundo o candidato a vice a prioridade em uma eventual nova gestão é dar seguimento ao panorama de reestruturação que recolocou a Mocidade no rumo das agremiações mais competitivas do carnaval.

“A prioridade é continuar fazendo a Mocidade competitiva, como conseguimos alcançar nos últimos três anos. Colocamos novamente a escola nos trilhos e a continuidade desse trabalho vai fazer a gente cada vez mais se aproximar da excelência. Temos uma equipe muito capacitada e uma série de pessoas dispostas a ajudar, que vestem verdadeiramente a camisa da escola. Fazem isso porque veem uma diretoria que trabalha com honestidade e muita dedicação. A nossa ideia é seguir buscando meios de ‘autossustentabilidade’ para a Mocidade, buscar parceiros para atender ao nossos departamentos, do carnaval até o social. Creio que essa evolução não pode parar”, alertou.

Pacheco aproveitou para fazer um breve balanço destes cinco anos de gestão da escola, iniciados às vésperas do Carnaval 2014, quando a Mocidade ergueu todo o seu desfile em menos de um mês. De lá pra cá a escola teve resultados oscilantes até alcançar o sonhado título em 2017.

“Estamos há três anos entre as seis primeiras do carnaval, algo que não acontecia desde o triênio 1997/1998/1999. É claro que não estamos satisfeitos e sabemos até que poderíamos ter alcançado resultados melhores. Acho que esses últimos três anos serviram para mostrar que ajustamos as coisas. Cometemos alguns erros no início, mas eles foram importantes para nos indicar o caminho. A nossa ideia é ampliar isso, melhorar os resultados, e a crescente está acontecendo na escola em todos os aspectos. Tenho certeza que se você fizer uma pesquisa entre os componentes da Mocidade, frequentadores da escola e pessoas do mundo do samba, o nosso nível de aprovação ultrapassa os 90%”, afirma.

Oposição propõe revitalização das quadras e cuidado com saúde de ritmistas

Uma chapa de oposição foi montada pelos conselheiros Sérgio Bylucas e Severo Diniz, respectivamente candidatos a presidente e vice-presidente. A chapa foi intitulada ‘Salve a Mocidade’. Dentro os apoiadores mais conhecidos do grupo está o ex-intérprete Paulinho Mocidade.

“O meu vice é um baluarte com mais de 50 anos de Mocidade, um intelectual do samba. Eu sou artista plástico. Sempre desenvolvi trabalhos na mocidade, trabalhei com Fernando Pinto nos áureos tempos da Mocidade. Ajudamos a colocar essa diretoria lá. Eles abandonaram a comunidade. As pessoas sentem saudades de ter acesso a escola. Quando você vai na Mocidade você não conhece ninguém mais. É um clubinho fechado. Temos apoios importantes, como Paulinho Mocidade, Paulinho Gogo, seu Orozimbo”, disse Sérgio Bylucas, que completou.

“Primeiro de tudo é fazer uma auditoria. A escola tem divídas demais e todo dinheiro que entra vai embora. Uma escola como a Mocidade não pode ter o nome sujo, funcionários com nove meses sem receber. Nossa quadra ficou meses sem luz. A nossa quadra da Vintém é pequena, mas é aconchegante. Não adianta uma quadra enorme sem energia e calor humano. A Mocidade conosco vai usar as duas quadras. Pensamos em montar um calendáriuo fixo. Não sabemos quando a escola ensaia, quando são as feijoadas. Os sócios da escola estão nos apoiando”.

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