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Parceria de Márcio André Filho vence disputa de samba-enredo da Mancha Verde para o próximo carnaval

Além do hino para o próximo carnaval, a Mancha também aproveitou para divulgar os protótipos das suas fantasias

Na noite deste sábado, a Mancha Verde definiu o samba-enredo para o próximo carnaval. Respeitando as orientações devido a pandemia do novo-corona vírus, a agremiação transmitiu a final por live no Youtube. O samba 7 foi escolhido como hino oficial. A parceria é de Marcio André Filho, Marcelo Lepiane, Lico Monteiro, Rafael Ribeiro, Richard Valença, João Perigo, Solano Mota, Leandro Thomaz, Telmo JB, Lanza Muniz e Rosali Carvalh.

A contagem dos votos foi pública e durante a live. Detalhe é que a escola liberou que o intérprete principal, Fredy Vianna, participasse das gravações dos sambas concorrentes, mas a parceria campeã optou por ter Grazzi Brasil defendendo seu samba no estúdio. * OUÇA AQUI O SAMBA CAMPEÃO

Além do hino para o próximo carnaval, a Mancha também aproveitou para divulgar os protótipos das suas fantasias. O padrão luxuoso e atenção nos detalhes do carnavalesco Jorge Freitas foi notada. A divulgação das fantasias foi dividida em blocos, seguida pela apresentação de um samba concorrente. O primeiro bloco apresentou uma temática indígena na composição e um aproveitamento de cores vivas. O segundo aborda a preservação da água, com valorização do branco em duas fantasias.

A quadra da Mancha Verde foi aproveitada como palco para o evento. Um ponto que merece a devida atenção foi a dinâmica da transmissão. O casal bailou num espaço separado com contorno de luz. Personalidades, como Jorge Freitas e Paulo Serdan, caminharam na quadra pra mostrar detalhes, como quadra de futebol, loja de artigos da agremiação e bastidores da parte técnica.

O intérprete Fredy Vianna elogiou a equipe que o acompanhou e explicou a rotina.

“Foi um trabalho impecável desde a gravação até os arranjos. Nós contamos com grandes profissionais envolvidos. Nós gravamos dois sambas por dia e aí ficou mais tranquilo”, explicou.

A Mancha Verde organizou três ensaios antes da apresentação na final de samba enredo. O mestre de bateria Guma Sena explicou que mesmo com a dificuldade em retornar após meses parado por conta da pandemia, o resultado foi positivo.

“O ritmista depende da prática pra desenvolver. Como estávamos parados é difícil atingir a melhor qualidade apenas com três ensaios, mas dentro do possível conseguimos dar o melhor”, disse.

Mancha Verde mantém trabalhos no barracão durante a pandemia

Mesmo com a paralisação e medidas de isolamento social, a Mancha Verde optou por dar sequência ao desenvolvimento do projeto para o próximo carnaval. Logo no começo da transmissão o presidente da Mancha Verde, Paulo Serdan, explicou a decisão.

“É um momento de felicidade e de alegria poder estar aqui, ao mesmo tempo que a gente se compadece com que acontece no país. São 95 mil brasileiros que perderam a vida. O que a Mancha tem feito é dar um pouco de esperança. A gente tem tentado ao máximo manter alguns trabalhos com a devida segurança. As pessoas que tratam o carnaval como promiscuidade, é necessário que tenham um pouco mais de respeito. Milhares de famílias dependem do carnaval”, afirmou.

Além da explicação, Paulinho Serdan também agradeceu a conversa que teve com o prefeito da Cidade de São Paulo, Bruno Covas, sobre o adiamento do carnaval.

“Agradecer ao prefeito pelo respeito e ombridade com o nosso carnaval. A gente tem certeza que no final de maio a gente vai estar desfilando. A gente já está fazendo as nossas alegorias”.

Lembrando que, o carnaval foi adiado para o final de Maio caso todos os envolvidos estejam devidamente vacinados. O último prazo é final de julho. Caso não tenha a imunização coletiva, o desfile de São Paulo será adiado para 2022.

O carnavalesco Jorge Freitas também argumentou sobre o assunto e acrescentou a relevância dos trabalhos sociais da Mancha.

“As pessoas tem que ver o carnaval como uma empresa. Com a flexibilização, as empresas abriram, o carnaval é uma grande empresa. O papel que as escolas de samba tem pós-pandemia é muito importante. A Mancha fez um trabalho social em prol das comunidades mais carentes, então a sociedade tem que enxergar realmente como uma escola de samba trabalha”.

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