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Passistas da Vila Isabel foram noivos e noivas em celebração a Santo Antônio

Não tem como falar das festas religiosas e populares do Brasil sem mencionar a festa junina. Coube aos passistas da Vila Isabel interpretarem o “Casamento na Roça”, em homenagem à santidade junina Santo Antônio. As integrantes femininas da ala usaram representaram noivas com véu e sutiã de pérolas e muitos babados no braço e na saia, enquanto os homens desfilaram como noivos em branco de chapéu, gravata azul e bandeirinhas de festa junina costuradas pelo traje.

Kátia Suzuki, de 53 anos, apoio da ala de passistas, comentou como os integrantes do segmento ensaiaram bastante e estavam preparados para pisar na Sapucaí. Para ela, a emoção de estar na festa junina é próxima da sensação de estar no Carnaval.

“A festa junina é uma das festas mais populares. Vamos dizer que festa junina e carnaval estão páreo-a-páreo. Eu fui quadrilheira durante 25 anos. É uma emoção tão grande quanto a do carnaval. A gente poder falar dos nossos ancestrais, porque a festa junina começou lá trás como uma simples festa de roça e agora se tornou um espetáculo tão quanto o carnaval”, afirmou Kátia.

Em seu 16º ano de Vila, Vagner Gaspar, de 40 anos, apontou o quão leve estava a fantasia de noivo. Além disso, comentou o efeito nostálgico que a roupa provocou.

“A fantasia está ótima, leve e dá para sambar. Fala da festa junina. Lembra o tempo de escola. Tem bastante nostalgia. A comida boa”, relembrou o passista.

Laura Micaela, de 24 anos, desfilou pela segunda vez na azul e branca e ressaltou que passistas precisam de roupas leves para sambar e dar o seu melhor. O objetivo foi alcançado com sucesso este ano.

“Eu gosto de ir para as festa de Arraiá, eu gosto para me divertir, nunca dancei nas festas juninas. Mas é uma festa muito bonita e muito enriquecida. É uma das nossas principais festas do Brasil”, opinou a componente, que vive o carnaval desde criança.

As passistas revelaram que não fariam nenhuma coreografia específica. A ideia principal é mostrar, de fato, o samba no pé. Mesmo assim, Carolina Fortes, de 25 anos, indicou que existem passos sincronizados que surgiram espontaneamente pela ala.

“Na verdade, a gente não tem uma performance específica coreografada, mas às vezes um passista ou outro faz um passo e a ala inteira pega e repete. A Vila tem muito disso. Nossa questão é o samba, mas a gente tem essa harmonia”, contou a integrante.

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