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Personagens de ala da Em Cima da Hora sobre o vagão feminino falam de importância da lei que instituiu obrigatoriedade

Instituído pela lei 4.373/06 que decretou obrigatoriedade de um vagão somente as mulheres durante os horários de pico pela manhã e também à tarde nos trens da cidade, a décima ala da Em Cima da Hora veio representando o “vagão feminino”.

Tendo em vista que por muitas vezes as mulheres têm os seus direitos violados, o vagão feminino é uma grande conquista. De uma importância superior, esta parte do trem destinada às mulheres nem sempre é respeitada. Mesmo nos horários em que deveriam ser, os homens não respeitam e também não há uma fiscalização por parte da Supervia.

Para a técnica de enfermagem, Eliane Alves, de 50 anos, que integra a ala, o vagão feminino não funciona por causa do desrespeito.

“Eles entram, ficam junto com nós mulheres e se aproveitam também. Por muitas vezes ficam se encostando e não é policiado. Os trens vivem lotados, e o vagão feminino é uma fuga para as mulheres que não querem levar esbarrões dos homens”, conta.

A falta de respeito no vagão é imensa e isso incomoda demais as mulheres que o utilizam nos trens. Algo que deveria ser um alívio, acaba se tornando sufocante para quem faz o uso. Quando a lei saiu, a felicidade foi tremenda, mas na prática não funcionou.

A professora Georgina Rodrigues de 55 anos também é integrante da ala e relata a maior dificuldade em usar o vagão feminino no dia a dia.

“Os homens usam o vagão que por direito é nosso, durante o horário que foi decretado por lei. E isso é muito difícil para a gente, porque no trem lotado as pessoas não conseguem obedecer uma simples regra. Eu me sinto totalmente desconfortável quando eles entram e isso é falta de consciência”.

Já a enfermeira Jussara Miranda, de 73 anos, preza pelo respeito das pessoas pelo vagão feminino. Para ela é importante ter um horário exclusivo, porém considera pouco e que poderia ser mais extenso.

“É importante ter uma separação do masculino e feminino, mas isso não funciona no cotidiano. Porque mistura tudo, não tem um horário maior e também os homens não respeitam, o que dificulta
muito”, expõe.

As componentes da ala estavam vestidas com uma fantasia na cor rosa com detalhes em dourado e estampa de flores, em que carregavam uma placa que tinha o símbolo feminino.

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