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Presidente da Mangueira sobre suspensão de pagamentos: ‘não temos mais recursos e precisamos de ajuda’

'Nossa folha de pagamento, mais os acordos judiciais e as contas de consumo geram um valor de R$ 117 mil por mês', disse Elias

Após a Estação Primeira de Mangueira anunciar a suspensão dos pagamentos de todos os funcionários e colaborados devido à pandemia do novo Coronavírus e a falta de receita o presidente mangueirense, Elias Riche, conversou com o site CARNAVALESCO.

“Tomamos essa medida porque as escolas de samba dependem dos ensaios, shows e apresentações. Estamos totalmente parados devido à pandemia. Fizemos um trabalho para começarmos o Carnaval de 2021 e conseguimos até julho cumprir nossas obrigações. Porém, agora não temos mais recursos. Conversei com todos da escola, informei que os contratos estão suspensos e pedi que aguardem um pouco. Entenderam e foram solícitos com a gente. Vamos ver agora o desenrolar do carnaval”, disse.

Elias Riche citou que nos próximos dias será criada uma campanha virtual em benefício da Mangueira e seus funcionários e colaboradores.

“Precisamos agora de ajuda para pagar os salários e manter todo mundo. Nossa folha de pagamento, mais os acordos judiciais e as contas de consumo geram um valor de gastos de R$ 117 mil por mês. Estamos preparando uma campanha de doação para superarmos um mês, cada mês será um mês”

O dirigente da Mangueira citou o trabalho social realizado pela verde e rosa e o que a Liesa deve fazer nos próximos dias.

“Fizemos lives para ajudar a comunidade com cestas básicas e máscaras. Se a pandemia continuar será uma situação muito difícil. Mesmo que a Liga tente dar algum adiantamento vamos segurar um mês ou dois. Estamos numa encruzilhada muito grande. A Liesa está tentando ajudar e se sair vamos sobreviver mais uns meses. Fora isso, a gente precisa se reinventar. Conseguir receita, independente de qualquer negócio. Colocarmos a cabeça funcionar e pensarmos em algo”.

Elias Riche lamentou o momento vivido pelas escolas de samba e os funcionários que trabalham e vivem do carnaval.

“É muito triste essa situação. Não sei qual é o caminho do carnaval. Cada escola tem uma diretriz. Sei que todo mundo está sem atividade. Todo mundo que trabalha com eventos está passando uma situação muito difícil. Temos que enfrentar e nos redescobrimos. Não é fácil encontrar o caminho, mas vamos tentar. Fico muito preocupado para não termos escolas enrolando bandeira (encerrando suas atividades). Vamos pedir ajuda aos mangueirenses para realizarmos uma mobilização em prol da Mangueira”.

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