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Presidente do Império Serrano tenta abafar crise e nega que tenha sido ameaçada na final de samba

O Império Serrano enfrenta uma grave crise política desde a escolha do samba, neste sábado. Após o anúncio da parceria vencedora muita pancadaria, com direito a objetos e mesas voando pela quadra, formaram a triste imagem que deveria ser de festa e celebração pela escolha do hino do Reizinho de Madureira.

Tudo teve início quando a presidente subiu ao palco após a escolha da diretoria e visivelmente contrariada disse ao público presente que o samba escolhido não era o de seu gosto preferido. Em seguida anunciou seu afastamento da agremiação, fato que ela própria voltou atrás no dia seguinte.

Nesta quarta, Vera Lúcia voltou a se manifestar acerca da crise na escola. A mandatária negou que tenha sido ameaçada pelo diretor de carnaval Zé Luiz Escafura se ela escolhesse outro samba. Além disso tratou como boatos as informações que circulam nas redes sociais, pedindo que eles parem de circular.

“Não tivemos desentendimentos na escolha do samba, foi uma votação democrática, porém fui derrotada (voto vencido). Fiquei sim muito chateada e decepcionada com o resultado, acreditava que o samba em qual votei seria o melhor para a escola. Em outra situação, um Presidente iria exercer o poder e decidir sozinho. Porém o Império Serrano preza pela democracia e eu fui derrotada, no voto. Não sofri constrangimento e muito menos ameaças, a escolha foi técnica e justa. Peço, inclusive, desculpas por ter me expressado mal naquele momento. Sei que dei motivos para várias interpretações diferentes e isso pode ter causado um constrangimento desnecessário para nossos diretores e compositores. Mas quero aqui deixar claro que na minha administração temos a participação de todos e nenhuma decisão é tomada sem que haja uma discussão saudável sobre o tema e não foi diferente dessa vez. O nosso Diretor de Carnaval Zé Luis Escafura jamais faltou com o respeito e usou de intimidações comigo, quem me conhece sabe que eu jamais permitiria. Volto a dizer, a escolha foi no voto, na democracia e, eu perdi. Caso contrário, eu poderia ter sido autoritária e ter decidido sozinha. Mas não é assim que se forma uma equipe e eu sempre dei a autonomia a cada setor da escola. Votaram, para a escolha do samba, Representantes de diversos setores da escola, incluindo alguns segmentos, todos participaram da apuração. Todos sabem que não houve nenhuma desavença moral ou física contra mim ou a qualquer outro membro da equipe. Peço a todos que parem de divulgar coisas que não se tem conhecimento, venham participar da escola. Vamos fazer um carnaval cheio de dificuldades, mas seremos dignos”, disse.

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