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Representando as quitandeiras do Alto Moura, ala das baianas da Mocidade vem com fantasias leves e coloridas

Terceira escola a desfilar na Marquês de Sapucaí nesta noite de domingo, a Mocidade Independente de Padre Miguel apostou na brasilidade para homenagear a obra dos discípulos de Mestre Vitalino. A escola apresentou o enredo “Terras de meu céu, estrelas de meu chão”, falando da arte figurativa enraizada no bairro de Alto do Moura, em Caruaru, Pernambuco.

Com o nome de “Quitandeira de Aves, Ervas e Frutas”, a ala das baianas simbolizava o trabalho manual realizado pelas mulheres no Alto do Moura. A roupa trazia um pouco dos produtos que elas comercializam na Feira de Caruaru, como as frutas, as aves e as ervas. A ala, que foi a terceira na montagem da escola, desfilou com diferentes fantasias em três cores: amarelo, vermelho e verde; com bastante brilho e tecidos quadriculados que remetem ao Nordeste.

Sheila Aguiar é filha de Tia Nilda, baluarte da escola e presidente da ala das baianas. Ela revelou que o carnavalesco Marcus Ferreira pediu para que fizessem uma mistura das cores na formação da ala na concentração. “Eu estou ansiosa demais. É sempre uma grande emoção”, confessou Sheila. Ela conclui: “Graças a Deus, Papai do Céu abençoou, não choveu, está fresco, não está aquele calorão. Então a gente só tem a agradecer. Gratidão. E isso tudo eu devo à minha mãe Tia Nilda.

Em seu vigésimo quinto desfile pela Mocidade, a baiana Vilma da Silva, de 58 anos, se mostrou bastante empolgada com o figurino da ala. “Há muito tempo que a gente não vem com uma fantasia assim… Linda, totalmente dentro do enredo, bem leve, boa pra gente dançar. A gente vai ter uma bela desenvoltura e vamos arrebentar. A nossa expectativa está lá em cima!”.

Sueli Barbosa, 68 anos, desfila pela Mocidade da baiana há 10 anos e também aprovou a leveza da fantasia. “Está bonita, leve. Não está pesada. Só o chapéu que incomoda um pouco para prender na cabeça, mas a gente vai dando um jeito”. Ela ainda elogiou o enredo da escola. “Muito bonito homenagear a cultura do Nordeste. Eu que sou filha de nordestina, estou me sentindo representada e muito feliz hoje”.

Eliane Alves, de 64 anos, é outra baiana da Mocidade que está na escola há mais de uma década e também teceu elogios aos trajes da ala. “Está ótima, não está pesada. Está leve, exuberante. Linda como sempre”. Ela conclui revelando um pouco de seu sentimento momentos antes do desfile: “A expectativa está enorme, de fazer nosso melhor trabalho e dar um show na avenida”.

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