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Retrospectiva 2019 Parte 1: a volta dos ensaios técnicos e um desfile arrebatador da Mangueira

O site CARNAVALESCO inicia nesta semana uma série de reportagens que vai lembrar os fatos mais marcantes de 2019 no carnaval. Nesta primeira parte o conteúdo traz o primeiro mês deste ano, com a intensificação da crise com Crivella e uma primeira aproximação com Wilson Witzel, então recém empossado novo governador. Em fevereiro os ensaios técnicos finalmente estiveram de volta e em março chegava o carnaval. Nos desfiles títulos para a Estácio na Série A, para a Mancha Verde em São Paulo e um arrebatador desfile da Mangueira.

Série A vive drama para colocar carnaval na avenida

O ano de 2019 começou com uma esperança para as escolas de samba. Apesar de o candidato do carnaval, Eduardo Paes, ter tido acachapante derrota no pleito ao governo do estado em 2018, o novo chefe do poder executivo estadual, Wilson Witzel acenava com uma aproximação. No dia 18 de janeiro o site CARNAVALESCO noticiava essa tentativa de proximidade.

Se havia a possibilidade de uma aproximação com o governador, o samba se distanciou de vez do governo Crivella em 2019. A relação que se desgastava a cada ano se tornou insustentável nesse ano. A ponto da Sossego, agremiação da Série A, ameaçar levar o prefeito do Rio para a avenida personificado como um demônio.

Paralelo à crise, o site CARNAVALESCO, em parceria com a Unidos do Viradouro, promoveu na quadra da vermelha e branca de Niterói um grande grito de carnaval, onde reuniu todas as agremiações do Grupo Especial e da Série A. O veículo permanece com a ideia de que na hora da dificuldade é preciso intensificar os eventos de carnaval, e não diminuir.

A alegria do povo está de volta

Foi no início de fevereiro, mais precisamente no dia 07 que uma das grandes notícias do ano foi confirmada. Depois de não realizar ensaios técnicos na preparação para o desfile de 2018, eles estavam de volta para 2019. Unidos da Tijuca, Vila Isabel e Mocidade foram as escolas que tiveram incumbência de abrir o calendário, para a alegria do povo carioca, carente de lazer.

Depois do primeiro aceno de parceria do governador com o carnaval, saiu o primeiro ato concreto de ajuda do novo governo. Através da lei de incentivo à cultura, a Light seria a empresa responsável por investir nos desfiles do Grupo Especial. No dia 14 de fevereiro, o site CARNAVALESCO noticiava o aporte de R$ 15 milhões da empresa fornecedora de energia elétrica.

Enquanto o governo estadual se mostrava solícito em valorizar a maior manifestação cultural do Brasil, o prefeito Crivella seguia realizando ataques aos desfiles. O ápice do desrespeito se deu em uma coletiva de imprensa no dia 15 de fevereiro. Na ocasião o evangélico disse que o carnaval ‘é um bebê parrudo que precisa ser desmamado e andar com as próprias pernas’.

Desfile arrebatador da Mangueira vence por um diferencial: a emoção

Chegavam os desfiles. No Rio de Janeiro, tanto no Grupo Especial quanto na Série A duas grandes grifes culturais da cidade mostraram que a emoção pode definir um carnaval equilibrado. No Acesso a Estácio arrebatou a avenida com uma comissão de frente antológica, um samba muito marcante e um desfile que beirou a perfeição técnica. A escola se tornou a segunda da era Lierj a vencer um carnaval, igualando a Viradouro.

A Mangueira passou longe da perfeição técnica e para muitos nesse sentido não seria a campeã do Grupo Especial. Mas nada foi mais impactante e verdadeiro no carnaval de 2019 que a força do desfile da verde e rosa. O resultado foi um julgamento avassalador, que pela primeira vez em muitos anos deu a uma escola 100% de aproveitamento nas notas. Exatamente, a Mangueira só não tirou três notas 10, todas descartadas.

A nota triste foi o rebaixamento da Imperatriz. Muito antes de tentar dar um golpe que envergonha sua biografia, a escola aceitava a queda de maneira republicana, como mostra a primeira entrevista do presidente Luisinho Drumond após a queda: ‘erramos’.

Em São Paulo uma campeã inédita, em um desfile muito equilibrado. A Mancha Verde superou as principais concorrentes e arrancou para a vitória. Foi o primeiro título da verde e branca na elite do carnaval paulistano.

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