InícioEspecialSufoco dos sambistas! Pixulé pede socorro para os profissionais do carnaval

Sufoco dos sambistas! Pixulé pede socorro para os profissionais do carnaval

'Todos nós dependemos diretamente do trabalho relacionado ao carnaval e quem não vive o dia a dia de um profissional ligado ao carnaval, não sabe como funciona e acha que tudo é mídia, cores e glamour', disse o intérprete

Após Wantuir e Neguinho da Beija-Flor publicarem textos desabafando sobre o terrível momento por que passam os profissionais do carnaval foi a vez do cantor do Cubango e da Barroca Zona Sul, Pixulé, vir a público e pedir socorro para quem trabalha com o carnaval.

“”APENAS UM DESABAFO!!! Salve povo do bem! Eu, fui um daqueles que mais defendeu a não realização do Carnaval 2021, devido o que está acontecendo no País e no Mundo, mas não contava que nós, profissionais do Carnaval, iríamos passar pelo que estamos passando e que seríamos abandonados. O Carnaval que faz parte da Cultura Brasileira, traz Milhões (Bilhões) para o País e mesmo assim tem gente que é contra… quem não conhece os Bastidores do Carnaval, pensa que é só Oba Oba… porém, por trás de tudo isso, tem vários trabalhadores, tais como: Ferreiro, Eletricista, Marceneiro, Aderecista, Costureiras, Segurança, Faxineiros, o povo da Administração, Cozinheira, Iluminação, fornecedores, inclusive Ambulantes, etc… Todos nós dependemos diretamente do trabalho relacionado ao Carnaval e quem não vive o dia a dia de um profissional ligado ao Carnaval, não sabe como funciona e acha que tudo é mídia, cores e Glamour. Infelizmente nós trabalhadores do Carnaval, fomos abandonados pelo poder Público… são tantas coisas pra falar nesse meu desabafo, que levaria quase o dia todo pra botar tudo pra fora, mas não vale a pena. Será que alguém vai ouvir? Nós, Intérpretes e todos os trabalhadores que damos a vida pelo Carnaval, pedimos socorro”.

Atualmente, o governo estadual do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC) está com um edital de apoio no ar, mas os sambistas questionam que o dinheiro não chegará na ponta, ou seja, nos profissionais que mais necessitam. Pelo edital, o valor tem que ser depositado nas contas das escolas de samba ou das ligas envolvidas.

A medida serve para atenuar os efeitos do cancelamento do carnaval deste ano. Foram publicados dois editais de premiação para projetos de apresentações com transmissão pela internet, com o objetivo de fomentar essa atividade cultural, estimular a cadeia produtiva do setor e gerar renda para profissionais da área. O período de inscrições começa nesta segunda e dura 30 dias.

Por conta da pandemia de Covid-19, o carnaval de rua e os desfiles das escolas de samba tiveram que ser cancelados este ano em todo o estado. A necessidade de evitar aglomerações e salvar vidas acarretou prejuízos para diversos trabalhadores, como ritmistas, cantores, passistas, aderecistas, entre outros, além de ter deixado foliões sem sua maior festa popular. A nova iniciativa, que deve contemplar 104 projetos, procura reduzir essa perda e contribuir para os preparativos para o carnaval de 2022.

As escolas de samba do Grupo Especial, vinculadas à Liesa, terão direito a R$ 150 mil cada uma e podem, a partir do pagamento, realizar a escolha dos sambas-enredo e outros eventos virtuais. As agremiações filiadas à Lierj podem ser premiadas com R$ 40 mil, enquanto a verba para as escolas filiadas a outras ligas, incluindo escolas mirins, é de R$ 20 mil para cada uma.

O auxílio para os blocos está previsto num segundo edital e só podem participar os que são vinculados a federações ou associações. Entidades que representem dez ou mais agremiações podem ser premiadas com R$ 100 mil. O valor para quem reúne entre cinco e nove blocos é de R$ 50 mil. Já as entidades com até quatro blocos têm direito a R$ 25 mil pelo edital. Pelas regras de distribuição das vagas do edital, 60% dos prêmios vão para organizações do Interior e 40% para a capital.

Um dos principais critérios para ser contemplado nos editais é que os concorrentes não tenham recebido verba da Secretaria nos últimos 12 meses, incluindo os editais da Lei Aldir Blanc. Outro quesito importante é comprovar a realização de desfiles em 2020. Também é imprescindível estar adimplente com a Secretaria e ter CNPJ registrado há pelo menos dois anos. Para concorrer, a entidade carnavalesca precisa acessar o sistema Desenvolve Cultura, disponível no site da Secretaria (www.cultura.rj.gov.br).

Para garantir que profissionais da cadeia produtiva do carnaval sejam beneficiados, os editais exigem que pelo menos 25% sejam destinados ao pagamento de pessoal.

Lei Aldir Blanc

A Lei Aldir Blanc destinou R$ 3 bilhões para o setor cultural brasileiro. O Estado do Rio de Janeiro repassou pouco mais de R$ 104 milhões para os fazedores de cultura fluminenses: foram pagos 1.699 rendas emergenciais no valor de R$ 3 mil e ainda seis editais de premiação para 2.400 projetos destinados a circos e pontos de cultura, além de instrumentos de fomento para companhias, espaços artísticos e grupos culturais.

Os projetos carnavalescos já haviam sido beneficiados com cerca de R$ 5 milhões da Lei Aldir Blanc, distribuídos para 103 ações culturais.

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