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Velha-guarda da Mocidade desfilou no carro exaltando a religiosidade na arte do barro

O quarto carro alegórico da Mocidade representou a fé e arte sacra feita de barro com o nome “O nosso barro sacro de cada dia”. A frente da composição tinha a representação do espírito santo e todo carro se assemelhava a uma igreja com esculturas de anjos e santos simulando barro. Além dos tons terrosos, a alegoria fez uso do dourado nos detalhes barrocos e do prateado das estrelas do alto do carro. Quem deu o tom verde foi a vestimenta da velha-guarda da verde e branca da Vila-Vintém que desfilou nas laterais simbolizando os “Devotos de São Sebastião”.

Um dos diretores do segmento, Jorge da Mocidade, de 70 anos, contou que o carro deixou seus companheiros satisfeitos.

“O carro é satisfatório! O pessoal gostou e está bonito. O principal é que conta a história do nosso enredo. Sobre fé, eu creio que o melhor amuleto e a melhor fé está no nosso coração e na nossa cabeça”, disse o diretor.

Há oito anos na velha-guarda, Regina Célia acha que o carro da velha-guarda é o mais bonito que vai passar na Sapucaí. Para ela, religiosidade e velha-guarda têm tudo a ver.

“Os velhos sempre são os que ensinam as orações para os filhos, para os netos. Estão com as cantigas e canções de ninar com o amor maior. Eu sou espiritualista, então eu tenho superstição. Para não chover a gente joga ovo para Santa Clara no telhado e ainda canta música para o sol resplandecer”, contou dona Regina.

Outro componente da velha-guarda de 67 anos ficou grato ao saber que desfilaria em um carro alegórico. Católico, ele disse que tem que fazer a oração para entrar na Avenida.

“O meu ritual é fazer a minha oração em casa, no altar que eu tenho. E só”, disse ele que tem a fé inabalável e compra o enredo da Mocidade, mesmo que reverencie outras religiões.

Além da velha-guarda, os destaques Marcelo Moreno e Victória Castelhano desfilaram na quarta composição. Eles representavam respectivamente, “Salve, o Divino!” e “Odoyá, Yemanjá”.

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